James Gunn confirmou que fará uma mudança racial no personagem Otis Berg, capanga de Lex Luthor no clássico “Superman” de 1978, em seu novo filme “Superman: Legacy”. A escolha está gerando controvérsia entre fãs mais nostálgicos.
Ator frequente de Gunn escalado como Otis
O cineasta revelou a escalação do ator Terence Rosemore, que trabalhou em vários de seus filmes, como o novo Otis em uma foto publicada no Instagram. “Depois da leitura de mesa com o elenco do #Superman. Eve, Sr. Terrific, Superman/Clark, Otis, Lex, produtor Peter Safran, Jimmy, Metamorpho, Lois, Mulher-Gavião, eu, Guy, a Engenheira todos juntos pela primeira vez! Que dia maravilhoso”, escreveu Gunn.
Otis era interpretado por Ned Beatty em 1978
No filme original estrelado por Christopher Reeve, Otis era vivido por Ned Beatty. O personagem servia como alívio cômico, um capanga atrapalhado de Lex Luthor que sonhava em ganhar um pedaço da Califórnia, apelidado de “Otisburg”.
Mudar a etnia de personagens já se tornou uma prática comum em Hollywood, especialmente em adaptações de histórias em quadrinhos. Nos últimos anos, temos visto isso acontecer com Superman, Batman, Mulher-Maravilha e outros.
Críticas à obsessão ideológica de Hollywood
Porém, para alguns fãs e críticos, essas escolhas parecem ser mais motivadas por uma agenda ideológica do que pela história em si. A obsessão de Hollywood com representatividade muitas vezes glancing em cima de enredos, além de descaracterizar personagens amados apenas para sinalizar virtude.
Felizmente, alguns cineastas já reagiram contra essa tendência, priorizando contar boas histórias em vez de usar seus filmes como palanques políticos. Mas ainda resta saber se a onda woke já passou ou se ainda veremos mais exemplos de lacração em detrimento do entretenimento puro.
O que é certo é que o público tem rejeitado essas escolhas quando percebe que há mais ideologia do que diversão envolvida. Ninguém paga ingresso caro para sair doutrinado e com a experiência de assistir a um filme ou série arruinada.
O caminho do meio, portanto, parece ser o melhor dos dois mundos: trazer mais diversidade para as telas, mas sem descaracterizar obras antigas só para sinalizar virtude barata. Equilibrar nostalgia e representação é possível.
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