A atriz Rachel Zegler, estrela do novo filme live-action Branca de Neve da Disney, tem sido alvo de duras críticas por sua postura arrogante e por não incorporar os valores tradicionais da icônica princesa que interpreta.
Zegler provocou controvérsia ao fazer declarações durante a greve dos atores em Hollywood exigindo maiores pagamentos por seu trabalho como a Branca de Neve da Disney. A atriz de 22 anos, que recebeu US$1,5 milhão pelo papel, reclamou que merece mais dinheiro se “vai ficar 18 horas por dia vestida como uma princesa da Disney icônica”.
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As falas soaram arrogantes para muitos, já que Zegler é uma atriz milionária reclamando de ganhar pouco, enquanto atores bem menos famosos lutam para sobreviver com salários muito menores. Além disso, os valores da Branca de Neve original são justamente de humildade, simplicidade e conexão com pessoas comuns.
Diversos fãs da Disney criticaram Zegler por não incorporar o espírito gentil e despretensioso da persona que interpreta, agindo de forma egocêntrica e soberba. Apostando alto na atriz para relançar a lucrativa franquia, a Disney deve estar preocupada com a imagem negativa que Zegler vem gerando antes mesmo da estréia do filme.
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Outro aspecto que tem afastado parte do público é a insistência da Disney e de Zegler em retratar esta nova Branca de Neve como uma heroína feminista independente e dona de seu destino. A obsessão em transformar todas as princesas clássicas em símbolos de empoderamento feminino tem parecido forçada para muitos fãs.
As constantes declarações da atriz sobre como esta Branca de Neve é uma mulher forte e não precisa ser “salva por homens” soam como uma deturpação desnecessária do trabalho dos criadores originais do desenho animado de 1937 para servir a uma agenda político-ideológica contemporânea.
Resta saber se a arrogância de Rachel Zegler e o excesso de militância feminista não vão afastar parte significativa do público nostálgico que consumiria o filme impulsionado pela marca Branca de Neve. A Disney certamente espera que sua aposta na atriz e na representação da princesa como símbolo do feminismo renda frutos nas bilheterias, mas a reação prévia dos fãs indica que esse pode não ser o caso.
