Rachel Zegler quer que você acredite que ela é a personificação da bondade e da aceitação. Em sua recente entrevista à revista Allure, ela falou extensamente sobre como sua versão de Branca de Neve pretende inspirar uma “nova aurora de bondade e aceitação”. Segundo Zegler, filmes como o remake de Branca de Neve da Disney têm o potencial de combater a divisão social, ensinar o público a rejeitar a raiva e promover a unidade. No entanto, essa narrativa de virtude desmorona quando analisamos suas ações no mundo real, especialmente em relação àqueles que ousam discordar de sua visão de mundo. Sua suposta “bondade” revela-se uma fachada conveniente, mais alinhada a uma estratégia de marketing do que a um compromisso autêntico com os valores que ela proclama.
O Outro Lado de Rachel Zegler
Um exemplo gritante é a maneira como Rachel Zegler tratou a atriz Gina Carano. Após Carano ser demitida de The Mandalorian devido a postagens controversas nas redes sociais — nas quais expressava opiniões conservadoras que desafiavam a narrativa progressista dominante —, Zegler não apenas apoiou a decisão, mas celebrou publicamente o ocorrido. Esse comportamento expõe uma clara falta de empatia e disposição para o diálogo, contrastando diretamente com os ideais de “aceitação” que ela tanto promove. Tal atitude não é um caso isolado, mas reflete uma tendência preocupante na indústria do entretenimento, onde vozes conservadoras são sistematicamente silenciadas sob o pretexto de proteger a “inclusão”. A “diversidade” tão exaltada por Hollywood parece excluir convenientemente a diversidade de pensamento, especialmente quando este se inclina à direita.
Além disso, Zegler também causou polêmica ao criticar o filme original de Branca de Neve, chamando-o de “datado” e “problemático” por causa de elementos como o comportamento do príncipe. Para muitos, essas declarações soam como um ataque gratuito a uma obra clássica, demonstrando uma visão que privilegia a correção política contemporânea em detrimento do respeito pelo contexto histórico e cultural. Essa postura reforça a percepção de que Zegler está mais interessada em alinhar-se às expectativas ideológicas da elite de Hollywood do que em valorizar o legado cultural que a lançou ao estrelato.
Em última análise, enquanto Rachel Zegler se promove como uma embaixadora da bondade e da aceitação, suas ações contam uma história diferente. Sua intolerância velada em relação a opiniões divergentes, como no caso de Gina Carano, e sua disposição a descartar tradições em favor de uma agenda progressista sugerem que sua “bondade” é seletiva e condicionada à conformidade. Em um momento em que a liberdade de expressão enfrenta crescentes ameaças, figuras públicas como Zegler precisam ser cobradas por suas contradições. A verdadeira aceitação não pode ser um privilégio reservado apenas àqueles que seguem o roteiro ideológico dominante; ela deve incluir todas as vozes, especialmente as que desafiam o status quo.