Reboot de O Exorcista já tem data de estreia: diretor conseguirá exorcizar a lacração?

O Exorcista

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Nova versão é do showrunner de A Queda da Casa de Usher – série “forjada no lacre”

Medo. Suor frio. Pavor. Pânico. Se você ama filmes de terror, certamente tem como padrão dourado O Exorcista – a sombria trama estrelada por Linda Blair que aterrorizou as salas de cinema em 1973.

Desde então, inúmeras sequências – incluindo as clássicas Exorcista II: O Herege (1977) e O Exorcista III (1989) – têm servido como fonte de inspiração para múltiplos derivados, incluindo a cheirosa e fracassada tentativa de unir lacração ao terror em O Exorcista: O Devoto (2023).

Afinal, nem mesmo a presença no elenco da atriz Ellen Burstyn – única remanescente do elenco original na trama – salvou a produção do bombardeio dos fãs que não gostaram nem um pouco da inserção no enredo de teses feministas do “patriarcado” na igreja Católica. 

Com o cancelamento oficial das sequências de O Devoto, chega a confirmação da data programada pela Universal para a estreia mundial do reboot de O Exorcista: 13 de março de 2026.

A pergunta, caros fãs apaixonados por calafrios, precisa ser feita: valerá a pena conferir a nova versão do clássico dos clássicos do terror? 

 

Sustos x Empoderamento

 

O reboot de O Exorcista sairá das mãos de um especialista no gênero, o diretor e produtor Mike Flanagan. No currículo do cineasta, aparecem filmes como Ouija: a Origem do Mal (2016), Doutor Sono (2019) além das séries exclusivas da Netflix, incluindo Missa da Meia-Noite (2021) e A Queda da Casa de Usher (2023).

Mesmo com esse portfólio nas mãos, meus caros leitores, não indica que os fãs mais tradicionais estarão livres dos verdadeiros fantasmas da cultura woke. Principalmente quando falamos da produção mais recente, onde é possível conferir um dicionário de A-Z de lacração.

Em uma crítica publicada pelo site Digital Spy em outubro do ano passado, por exemplo, o crítico David Opie assume que o show da Netflix – que promete uma reprodução dos escritos do mestre Edgar Allan Poe – “é uma atração muito mais gay do que você pensa”, antecipando a confissão da showrunner de Star Wars – The Acolyte (2024).

No texto, Opie ainda prossegue descrevendo algumas das cenas da série, apontando que A Queda da Casa de Usher não tem nada de terror, mas que flerta deliberadamente com a pornografia.

“Durante o breve período em que está no programa, o personagem do ator Sauriyan Sapkota flerta com quase todo mundo que encontra, incluindo sua cunhada, seus dois parceiros, em uma espécie de “rave queer” (…)

Se a descrição das lacradas apoiadas por Mike Flanagan em A Queda da Casa de Usher sinalizam o que vem por aí, o reboot de O Exorcista que se aproxima não está livre das mesmas ameaças. Concorda?

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