O FRACASSO DE BLADE NÃO ENSINOU A MARVEL NADA

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O Universo Cinematográfico da Marvel: O Futuro Incerto de Blade 4

 

O desastre anunciado que é o reboot de Blade no Universo Cinematográfico da Marvel segue acumulando baixas. A mais recente vítima é a designer de figurinos Ruth E. Carter, vencedora do Oscar, que confirmou ter abandonado o barco afundando após ficar “em limbo” por causa da greve da SAG-AFTRA. O que a Marvel não quer que você saiba: o problema não é a greve, mas sim o roteiro desastroso que insiste em destruir tudo o que fez o original ser amado.

Carter revelou que o filme seria ambientado nos anos 1920, teoricamente “mantendo as raízes dos quadrinhos” – como se os executivos da Marvel se importassem com material original quando podem inserir suas mensagens progressistas. Não é coincidência que outros profissionais como Delroy Lindo, Aaron Pierre e o diretor Yann Demange também tenham pulado fora desse naufrágio. Quando tantos talentos fogem de um projeto, o problema não é a “greve” – é o conteúdo.

Enquanto isso, restam apenas Mahershala Ali e Mia Goth presos a contratos que provavelmente os impedem de abandonar esse projeto fadado ao fracasso. A Marvel continua tentando vender a ilusão de que vai salvar essa produção, mas a realidade é clara: quando um filme fica tanto tempo no limbo e perde tantos talentos, é porque até os profissionais de Hollywood conseguem reconhecer um desastre ideológico em formação.

 

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A prova definitiva de que o problema está na abordagem da Marvel e não no tema é o sucesso do filme “Sinners” – dirigido por Ryan Coogler, com a mesma Carter nos figurinos. Também ambientado em época similar (anos 1930) e com temas de vampiros, “Sinners” já arrecadou mais de 80 milhões de dólares mundialmente e é um sucesso de crítica e público.

A diferença? “Sinners” foca em contar uma história envolvente sem transformar cada cena em uma aula de estudos sociais disfarçada de entretenimento. Enquanto a Marvel insiste em reescrever personagens clássicos para agradar uma minoria barulhenta nas redes sociais, produções que respeitam a inteligência do público e priorizam narrativas de qualidade seguem conquistando bilheterias.

O Universo Cinematográfico da Marvel, que um dia dominou Hollywood, continua sua espiral descendente desde que decidiu priorizar mensagens políticas sobre entretenimento. O reboot de Blade é apenas mais um exemplo de como a obsessão com identitarismo e representatividade forçada está destruindo franquias amadas pelo público. Enquanto isso, filmes que se preocupam em entregar qualidade sem sermões ideológicos continuam provando que o mercado sabe distinguir bom entretenimento de propaganda disfarçada.

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