CONFIRMADO: HOLLYWOOD SACRIFICA MAIS UMA HEROÍNA CLÁSSICA NO ALTAR DO PROGRESSISMO

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A indústria cinematográfica continua sua cruzada impiedosa contra personagens clássicos e suas histórias originais. Dessa vez, a vítima é Red Sonja, a lendária guerreira dos quadrinhos, cuja nova adaptação acaba de ser adquirida pela Samuel Goldwyn Films, com planos para lançamento ainda este ano. Prepare-se para mais uma personagem forte e independente ser transformada em um panfleto ambulante de causas progressistas.

Dirigido por M.J. Bassett, que trabalhou em séries como Iron Fist, Power e Ash vs Evil Dead, este reboot parece determinado a “corrigir” o que não estava quebrado. O filme original de 1985, estrelado por Arnold Schwarzenegger e Brigitte Nielsen, foi considerado um fracasso em sua época – mas pelo menos tinha a dignidade de não tentar ressignificar a personagem para agradar ativistas digitais.

A premissa básica parece intacta: “Capturada. Acorrentada. Forçada a lutar pela sobrevivência. Red Sonja deve batalhar nos poços sangrentos do império de um tirano e reunir um exército de párias para recuperar sua liberdade e derrubar Dragan e sua implacável noiva, Dark Annisia.” Mas não se deixe enganar por essa descrição aparentemente fiel.

A DESTRUIÇÃO CALCULADA DE UMA HEROÍNA

As notícias que vazam dos bastidores são desanimadoras para qualquer fã da verdadeira Red Sonja. Segundo relatos, o roteiro escrito por Tasha Huo representa um grande afastamento da representação tradicional da personagem, incluindo um esforço concentrado dos produtores para se distanciar da orientação do “olhar masculino” das iterações anteriores.

Tradução: a sensualidade natural e o visual icônico que definiram a personagem por décadas serão substituídos por uma versão “aceitável” para os censores da nova moralidade progressista. Além disso, elementos cruciais da história de origem da personagem estariam sendo completamente omitidos, comprometendo fatalmente a fidelidade da adaptação ao material fonte.

Os fãs das histórias originais de Robert E. Howard de “Conan” e da relacionada série “Red Sonya” já expressaram preocupações legítimas sobre essa nova adaptação. A modificação da personagem para atender às sensibilidades modernas pode alterar fundamentalmente sua essência, transformando-a em mais uma soldada genérica do exército woke de Hollywood.

QUANDO O “MODERNO” SIGNIFICA DESTRUIR O PASSADO

Há também o temor justificável de que o filme esteja tentando atrair o público moderno de uma forma que certamente irritará os fãs de longa data, tornando-se excessivamente focado em questões sociais atuais. Esta abordagem já afastou inúmeros fãs leais de outras franquias que foram “atualizadas” para refletir as obsessões ideológicas contemporâneas.

A “mulher-demônio com uma espada” continua extremamente popular nos quadrinhos produzidos pela Dynamite Entertainment, que manteve uma abordagem tradicional para a heroína de espada e feitiçaria. Enquanto os quadrinhos prosperam respeitando a essência da personagem, Hollywood insiste em “consertar” o que nunca esteve quebrado.

O elenco inclui Matilda Lutz no papel-título, acompanhada por Robert Sheehan, Wallis Day, Martyn Ford, Michael Bisping, Phillip Winchester e Trevor Eve. Resta saber se algum deles terá a personalidade necessária para capturar a essência feroz e indomável da verdadeira Red Sonja, ou se serão apenas fantoches em mais uma lição moralista disfarçada de entretenimento.

Em um cenário onde cada vez mais produções que cedem às pressões ideológicas fracassam miseravelmente nas bilheterias, é surpreendente que os estúdios continuem a alienar suas bases de fãs mais leais. A indústria parece determinada a se auto-destruir no altar da virtude sinalizada, mesmo que isso signifique afundar financeiramente.

Descobriremos em breve o destino desta nova encarnação de Red Sonja quando o filme chegar aos cinemas ainda este ano. Mas não se surpreenda se este for mais um caso de “vá woke, fique quebrado” – um mantra que Hollywood insiste em ignorar, apesar das evidências crescentes de que o público está cansado de ter suas histórias favoritas sacrificadas para agradar uma minoria barulhenta nas redes sociais.

Para os fãs da verdadeira “mulher-demônio com uma espada”, talvez seja melhor revisitar os quadrinhos clássicos ou mesmo o filme de 1985. Pelo menos lá, Red Sonja ainda é Red Sonja – não uma versão diluída e irreconhecível criada para aplacar os sensíveis censores da era do cancelamento.

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