REVELAÇÕES CHOCANTES: COMO A INDÚSTRIA DOS QUADRINHOS SACRIFICA ROTEIRISTAS EM NOME DA LACRAÇÃO

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 Ex-roteirista da Marvel e DC expõe nos bastidores a pressão para inserir pautas feministas e LGBT nas HQs, mesmo sabendo que irritaria os fãs

Por João Silva

Em um relato bombástico que passou praticamente despercebido no Twitter, Valerie D’Orazio, ex-roteirista que já trabalhou para gigantes como Marvel e DC Comics, revelou as pressões e manipulações que sofreu nos bastidores para incluir pautas feministas e LGBT em suas histórias, mesmo quando ela não concordava.

Em uma série de tweets publicados em maio de 2023, Valerie conta que editores chegavam com ideias polêmicas, que sabiam que iriam irritar profundamente os fãs, mas mesmo assim jogavam a responsabilidade de escrevê-las no colo dos roteiristas. “Quando os editores de quadrinhos publicam histórias que eles sabem que vão irritar os fãs, isso realmente coloca o editor e o escritor em uma posição incrível”, ironizou.

Ela relata que, ao escrever a série PunisherMAX para a Marvel, o editor Axel Alonso basicamente viu a reação inicial negativa e deu apenas um “tapinha nas costas”, aconselhando-a a ficar na “surdina” e desejando sarcasticamente “boa sorte”. O enredo polêmico havia sido ditado pelo editor, mas era Valerie quem tinha que “ouvir toda a merda” vinda dos fãs, sem nenhum apoio da Marvel.

“Todo mundo, editores e publicadores, queriam que eu escrevesse histórias e personagens ‘feministas’. E tudo que eu queria era escrever Wolverine, Coringa ou qualquer outra merda”, desabafou. “Eu sentia que estava sendo colocada numa arena pública como um ‘sacrifício’ apenas pela controvérsia. E isso era uma merda.”

Mais chocante ainda, Valerie revela que no início da carreira foi encorajada por várias pessoas da indústria a “sair do armário” e se assumir lésbica, mesmo não sendo, apenas para aumentar as vendas. Uma pessoa da Marvel chegou a sugerir que ela fizesse uma versão LGBT da HQ “Manto & Adaga”, um casal hétero clássico.

Um outro profissional da indústria chegou a perguntar “qual o problema” se ela se “vendesse” como gay, apenas como um chamariz de marketing. Disseram que ela viraria uma “superstar” e estaria em toda a mídia. “É surreal, cara”, desabafou sobre essas “artes obscuras do marketing”.

Essas revelações mostram como a indústria está disposta a tudo para empurrar agendas políticas e lacração, mesmo que isso signifique sacrificar a integridade criativa e jogar roteiristas, especialmente mulheres, aos leões, para serem dilacerados por fãs insatisfeitos.

Fica claro que pouco importa se a roteirista é realmente feminista ou LGBT. O que as grandes editoras querem é a imagem, a representatividade de fachada para English suas pautas, enquanto nos bastidores pressionam e constrangem criadores a trair suas visões e os personagens que amam.

Infelizmente, essa mentalidade explica muito da atual qualidade questionável dos quadrinhos, com personagens clássicos sendo descaracterizados e histórias forçando lacração goela abaixo. O foco não está mais em contar boas histórias, mas em chocar, militar e marcar pontos com um falso ativismo.

Esperamos que o relato corajoso de Valerie D’Orazio ajude a jogar luz sobre esses abusos e manipulações dos bastidores das HQs. Os fãs e os roteiristas merecem mais respeito e liberdade criativa, não ser peões sacrificáveis no tabuleiro das guerras culturais. Chega de lacração, queremos bons quadrinhos de volta!

 

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