Valorant anuncia medidas drásticas para combater o comportamento tóxico nos chats de voz, incluindo banimentos de hardware para os piores infratores. Prepare-se para uma nova era de paz e amor (ou não) nos campos de batalha virtuais.
São Paulo, 03 de Junho de 2024 – A Riot Games, desenvolvedora do popular jogo de tiro tático Valorant, anunciou hoje um conjunto de medidas drásticas para combater o crescente problema do trash talk e do comportamento tóxico nos chats de voz do jogo. Em uma mensagem contundente, a chefe do estúdio Valorant, Anna Donlon, deixou claro que a empresa está determinada a proteger a comunidade de jogadores e criar um ambiente mais positivo e inclusivo.
“Chega de mimimi!”: Riot Games endurece o jogo contra o trash talk
Em um vídeo publicado no canal oficial do Valorant no YouTube, Donlon iniciou sua mensagem com um discurso apaixonado sobre a importância de combater o assédio no jogo. Ela reconheceu os desafios de lidar com uma comunidade global de jogadores, mas afirmou que a Riot Games está comprometida em encontrar soluções eficazes.
A chefe do estúdio revelou que passou as últimas semanas analisando logs de jogadores, discutindo filosofias de comportamento e buscando formas de aprimorar os sistemas de punição. “É um trabalho importante, mas nem sempre fácil”, confessou Donlon. “Sinto uma profunda responsabilidade em proteger nossa comunidade, e muitas vezes parece que falhamos nessa missão.”
Muting não é solução! Riot Games defende a comunicação e o fair play
Donlon abordou o argumento comum de que os jogadores que não querem lidar com o trash talk deveriam simplesmente silenciar os infratores. Ela argumentou que essa atitude coloca a vítima em uma posição de desvantagem, forçando-a a abrir mão da comunicação e comprometer sua experiência de jogo.
“Muting é uma ferramenta para quem escolhe usá-la, não uma justificativa para o mau comportamento”, afirmou Donlon. “Jogos competitivos precisam de espaço para a brincadeira, mas isso não significa tolerar o abuso. Ninguém deveria ser obrigado a ‘criar casca grossa’ para jogar.”
‘Vá jogar outro jogo!’: Riot Games dá ultimato aos jogadores tóxicos
A mensagem de Donlon foi clara e direta: jogadores que insistem em usar o chat de voz para espalhar toxicidade não são bem-vindos em Valorant. “Se você precisa fazer comentários maldosos sob o pretexto de ‘trash talk’ para se divertir, por favor, jogue outro jogo”, disse ela. “Nós não vamos sentir sua falta.”
Banimentos de hardware e outras medidas para um Valorant mais saudável
Para transformar suas palavras em ação, a Riot Games anunciou um plano de cinco pontos para combater o trash talk e o comportamento tóxico em Valorant:
Atualização das políticas existentes: Nos próximos 30 dias, a Riot Games finalizará as atualizações de suas políticas, permitindo punições mais severas e rápidas para os comportamentos mais graves, como discurso de ódio, conteúdo sexual e ameaças de violência.
Novas ferramentas de punição: A empresa introduzirá novas medidas, incluindo banimentos temporários, permanentes e até mesmo banimentos de hardware para os piores infratores. Os banimentos de hardware serão aplicados apenas em casos extremos, com evidências claras e revisão manual.
Reforço das equipes de revisão: Com o aumento esperado no número de denúncias, a Riot Games aumentará as equipes responsáveis pela revisão manual dos casos.
Expansão do sistema Riot Voice Evaluation (RVE): O sistema RVE, que já está em fase de testes na América do Norte, será expandido para outras regiões e idiomas ainda este ano. O RVE tem se mostrado eficaz na identificação e punição de jogadores tóxicos, com uma taxa de reincidência de apenas 25%.
Revisão dos infratores anteriores: A Riot Games fará uma revisão única dos principais suspeitos de comportamento tóxico do ato anterior e aplicará as punições devidas.
Um futuro mais brilhante para Valorant
Em sua mensagem final, Donlon expressou otimismo em relação às novas medidas e reafirmou o compromisso da Riot Games em criar um ambiente de jogo mais positivo e acolhedor. “O objetivo não é apenas prevenir o pior, mas promover o melhor em cada um de nós”, disse ela. “Queremos que todos possam compartilhar a alegria das vitórias, das derrotas e do senso de comunidade.”