Roteirista de “Mestres do Universo: Revolução” Menospreza Críticas Constructivas de Fãs como Sendo de “Trolls”

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Tim Sheridan, roteirista das duas incursões de Kevin Smith na franquia He-Man para a Netflix, reviveu a gastada alegação de que as críticas ao controverso antecessor “Revelação” partiram apenas de “trolls que não se importavam de verdade” com a clássica propriedade intelectual.

Em entrevista recente, Sheridan ofereceu uma defesa cheia de contradições e revisionismo histórico da malfadada tentativa da série de subverter as narrativas tradicionais focadas no heroico He-Man em prol de um enfoque predominante na personagem Teela.

Tentativa Frustrada de Agradar Novos Públicos Alienou Fãs Antigos

Segundo o próprio Sheridan, a ideia por trás de “Revelação” era pegar 40 anos de versões díspares do cânone dos “Mestres do Universo” e tentar construir uma extensão natural que servisse como um “fim deste universo”.

Ou seja, a intenção declarada era realizar uma desconstrução da mitologia tradicional da franquia para então remontá-la na segunda parte e nas futuras sequências.

Porém, ao mirar primeiramente em atrair novos e casuais fãs com essa abordagem ousada, a série acabou frustrando em grande parte o público veterano já estabelecido da amada franquia, que esperava ver o icônico heroi He-Man no centro das atenções, como de costume.

Equipe se Recusa a Reconhecer Problemas Apontados por Fãs como Válidos

Por mais que diversos fãs antigos tenham expressado críticas construtivas e legítimas sobre os problemas na caracterização dos personagens centrais e o foco narrativo difuso da temporada inaugural, Sheridan e o resto da equipe criativa por trás da controvérsia se recusam a enfrentar com honestidade a realidade de suas escolhas criativas questionáveis.

Em vez de reavaliar com maturidade onde podem ter errado na execução da ousada premissa, preferiram taxar uma parcela significativa de seus detratores mais ferrenhos como meros “trolls” que estariam supostamente fazendo barulho por outras razões além da decepção com o produto final apresentado na tela.

Essa postura defensiva e arrogante diante das críticas só causa ainda mais frustração por parte dos fãs, que têm seus apelos por correções de rota Ignorados e deslegitimados pela própria equipe criativa.

Equipe Celebra Reação Positiva à Continuação como Suposta Redenção

Agora, com o lançamento da segunda temporada “Mestres do Universo: Revolução” gerando uma reação inicial bastante positiva, Sheridan e seus colegas celebram esse acolhimento como uma espécie de redenção e validação definitiva de todas as decisões criativas tomadas anteriormente.

Porém, essa suposta redenção se dá justamente pelo fato da nova leva de episódios ter corrigido vários dos problemas mais criticados pelo público na primeira temporada, com um enfoque muito maior na mitologia clássica da franquia em torno de He-Man e seu embate contra o vilão Esqueleto.

Ou seja, a equipe finalmente ouvir os apelos dos fãs e fazer os ajustes demandados é que gerou uma recepção positiva desta vez, e não suas próprias ideias originais. Mas isso eles não reconhecem e não dão o braço a torcer.

 

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