Smurl: a história real arrepiante por trás de Invocação do Mal 4

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Smurl Invocação do Mal 4: o caso real que encerra a franquia

Smurl Invocação do Mal 4 traz às telas um dos casos mais perturbadores investigados por Ed e Lorraine Warren. Intitulado “O Último Ritual”, o filme que estreia em 4 de setembro promete encerrar a saga com a história da família que viveu um suposto pesadelo sobrenatural por 16 anos. Enquanto Vera Farmiga e Patrick Wilson retornam como os famosos demonologistas, o caso real por trás do filme é repleto de elementos assustadores e controvérsias.

Em agosto de 1973, Jack e Janet Smurl se mudaram para um duplex na Chase Street, em West Pittston, Pensilvânia. Logo após a mudança, começaram a relatar fenômenos inexplicáveis. A família alegava ser atormentada por um demônio que causava barulhos inexplicáveis, odores repugnantes e atos violentos contra os moradores.

Entre os incidentes mais perturbadores estavam ataques físicos aos membros da família, incluindo agressões sexuais relatadas por Jack. Além disso, o suposto demônio teria arremessado o cachorro da família contra a parede e empurrado uma das filhas escada abaixo.

A investigação dos Warren e as evidências controversas

O caso Smurl Invocação do Mal 4 só chegou aos Warren em 1986, mais de uma década após o início das supostas manifestações. Ed Warren descreveu a entidade como “muito poderosa”, capaz de mover objetos e resistir a tentativas de exorcismo com orações e músicas religiosas.

Durante suas visitas à residência, Ed relatou quedas bruscas de temperatura e ter visto uma “forma obscura”. Ele também afirmou que o demônio deixou uma mensagem o intimando a sair da casa. Após meses de investigação, os Warren coletaram diversas fitas de áudio com batidas e ruídos que atribuíram à presença sobrenatural.

A família, os Warren e o escritor Robert Burran publicaram o livro “The Haunted” sobre o caso, que posteriormente se tornou um filme para TV produzido pela 20th Century Fox. Estas obras serviram como base para Smurl Invocação do Mal 4.

Entre o sobrenatural e as explicações científicas

O caso Smurl Invocação do Mal 4 foi recebido com intenso ceticismo por parte da comunidade científica. Paul Kurtz, presidente do Comitê de Investigação Científica de Alegações Paranormais, classificou o caso como uma “farsa”, comparando-o ao controverso caso de Amityville.

Kurtz sugeriu que as alegações poderiam ser resultado de ilusões, alucinações ou problemas neurológicos. Esta hipótese ganhou força quando Jack Smurl revelou ter passado por uma cirurgia em 1983 para remover líquido do cérebro, decorrente de uma meningite na infância que lhe causava problemas de memória.

Outros investigadores, como Stephen Kaplan e Robert Gordon, também questionaram a veracidade dos relatos. Representantes da Igreja Católica que abençoaram a casa não relataram atividades anormais. Após a família se mudar em 1988, a nova moradora, Debra Owens, afirmou nunca ter presenciado fenômenos sobrenaturais.

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