A Disney tem passado por uma sequência de fracassos em suas tentativas de “reinventar” clássicos sob a ótica dita “woke”. A versão de Snow White não só não escapou dessa tendência, como também se tornou um dos maiores exemplos de como o público está cansado de ver mudanças forçadas na essência das histórias. O filme, que já se preparava para receber críticas por alterar elementos icônicos do conto, viu sua situação se agravar quando a atriz Rachel Zegler passou a fazer declarações polêmicas que misturavam política e ofensas diretas aos fãs mais tradicionais.
Para começar, Zegler criticou abertamente a versão original da animação, classificando-a como “estranha” e deixando claro que não se preocupava em seguir o mesmo tom ingênuo da Branca de Neve clássica. Essa atitude foi tomada como um desrespeito pelos admiradores do desenho de 1937. Em seguida, a atriz se envolveu em polêmicas políticas ao publicar mensagens de cunho ideológico no mesmo post em que promovia o trailer oficial do filme. Como se não bastasse, continuou a dobrar a aposta nas redes sociais, provocando ainda mais rejeição.
Nos bastidores, comenta-se que a Disney chegou a enviar o produtor Mark Platt até Nova York para “puxar a orelha” da atriz. O motivo seria justamente o risco de que atitudes desse tipo prejudicassem a bilheteria. No entanto, não adiantou muito. Ela manteve as opiniões, e a situação fugiu ao controle quando fãs mais radicais de Zegler começaram a atacar o próprio produtor e seu filho nas redes sociais, alegando censura e perseguição. Esse tipo de comportamento acabou ampliando a impressão de que as polêmicas envolvendo o filme eram maiores do que o projeto em si.
Enquanto isso, as projeções de bilheteria foram despencando. Alguns especialistas já falam em prejuízo de mais de 200 milhões de dólares, pois o público simplesmente não se interessou pela proposta. A insistência em transformar a história clássica, somada à postura ofensiva de sua protagonista, acabou afastando os fãs de longa data e também aqueles que buscavam um entretenimento familiar e despretensioso.
A verdade é que essa versão de Snow White nasceu sob um viés que muitos chamam de “anti-tradição”, desagradando quem esperava a emoção simples do conto original. Ao mesmo tempo, a falta de cuidado da Disney em lidar com as falas de Zegler gerou ainda mais desgaste junto ao público. No final das contas, o estúdio parece repetir um erro recorrente: lançar filmes que se apoiam mais em agendas políticas do que em qualidade narrativa — e o resultado é um público cada vez menos interessado em ir ao cinema para conferir.
“Branca de Neve arrecada $12 milhões no Brasil em dia de estreia.”
