A mais nova série do universo Star Wars, “The Acolyte”, tem sido alvo de críticas e rejeição por parte do público, e o jornalista Paul Tassi, da Forbes, não está nada satisfeito com isso.
Tassi acusa os espectadores de “bombardeio de críticas” e rejeita a ideia de que a série seja objetivamente ruim. Ele afirma que a baixa pontuação da audiência no Rotten Tomatoes (15%) e no IMDb (3.6) é resultado de uma campanha de ódio movida por preconceito racial e de gênero.
Evidências questionáveis e acusações de “toxicidade”
O jornalista da Forbes usa como evidência o fato de que a maioria dos votos no IMDb são notas 1 de 10 e que a série recebeu mais críticas do que outras produções de Star Wars no Rotten Tomatoes. No entanto, essa afirmação não se sustenta quando comparamos o número total de avaliações: “The Acolyte” tem 49 mil, enquanto “Ahsoka” tem 115 mil, “Andor” tem 169 mil e “Obi-Wan Kenobi” tem 233 mil.
Tassi também alega que um vídeo da atriz Amandla Stenberg, no qual ela fala sobre “fazer pessoas brancas chorarem”, foi usado fora de contexto para incitar o ódio contra a série. Além disso, ele menciona que a showrunner Leslye Headland tem sido alvo de ataques pessoais por parte dos fãs.
Curiosamente, o próprio Tassi admite que parte do público rejeita a série por considerá-la “woke” e por quebrar o cânone de Star Wars, mas ainda assim insiste em classificar as críticas como “bombardeio”.
“The Acolyte” e a agenda “woke”
A série “The Acolyte” foi promovida como parte de uma nova onda de produções de Star Wars mais inclusivas e representativas. A showrunner Leslye Headland chegou a afirmar que a série é “a mais gay de Star Wars” e que personagens como C-3PO e R2-D2 fazem parte da comunidade LGBTQIA+.
Essa abordagem “woke” da série, que inclui a representação de personagens femininas e LGBTQIA+ em papéis de destaque, tem sido motivo de controvérsia entre os fãs. Alguns celebram a diversidade, enquanto outros a consideram uma imposição da agenda progressista em detrimento da qualidade da história.
O futuro da franquia em jogo
A rejeição do público a “The Acolyte” levanta questões sobre o futuro da franquia Star Wars. A presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, defendeu a necessidade de representatividade nas histórias, mas reconheceu que a pressão dos fãs pode ser “aterrorizante”.
A polêmica em torno da série mostra que a Lucasfilm precisa encontrar um equilíbrio entre a inclusão e a fidelidade ao espírito da saga, sob o risco de alienar ainda mais o público e comprometer o futuro de uma das franquias mais amadas da cultura pop.
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