Um novo relatório financeiro trouxe boas notícias para James Gunn e para a Warner Bros. Discovery: Superman (2025) teria sido mais lucrativo que O Homem de Aço (2013), dirigido por Zack Snyder. Mas apesar do entusiasmo inicial, nem todos estão convencidos pelos números.
O que dizem os relatórios
Segundo a Variety, Superman teria gerado US$ 125 milhões em lucro líquido, ficando atrás apenas de Minecraft: O Filme, que rendeu US$ 162 milhões após alcançar quase US$ 1 bilhão de bilheteria global.
Já Deadline destacou que, apesar de O Homem de Aço ter arrecadado US$ 670 milhões mundialmente, o lucro final teria ficado em apenas US$ 42,7 milhões, bem abaixo do novo filme.
Especialistas apontam que, embora ambos os projetos tenham tido orçamentos semelhantes (cerca de US$ 225 milhões), os custos adicionais de O Homem de Aço — incluindo altos salários de Christopher Nolan, Charles Roven e outros produtores — teriam reduzido consideravelmente a margem de lucro.
Custos menores no elenco atual
De acordo com a MovieWeb, o elenco de Superman (2025) custou bem menos: Nicholas Hoult (Lex Luthor) teria recebido US$ 2 milhões, enquanto David Corenswet (Clark Kent) e Rachel Brosnahan (Lois Lane) ficaram em torno de US$ 750 mil cada. Todos, no entanto, têm direito a bônus por performance nas bilheteiras.
Esse corte nos custos teria dado vantagem significativa ao novo filme em relação à produção de Zack Snyder.
Mas nem todos acreditam
Apesar dos números animadores, críticos como Jeff Sneider colocam em dúvida a matemática por trás do relatório. Para ele, os US$ 125 milhões podem incluir receitas de ancillaries — como vendas digitais, streaming e direitos de TV — enquanto o lucro real das salas de cinema teria sido mais próximo de US$ 25 milhões.
Sneider, que vem criticando frequentemente James Gunn, acredita que há uma tentativa de inflar os resultados para consolidar a imagem positiva do novo DCU.
O futuro do Superman no DCU
Independente das polêmicas, a Warner já confirmou uma continuação: Superman: Man of Tomorrow, prevista para 2027. No entanto, o projeto pode enfrentar os mesmos riscos de cancelamento que outros títulos do plano original “Gods & Monsters”, anunciado em 2022.
Seja como for, a disputa em torno da rentabilidade mostra que o Superman continua sendo peça central nas estratégias da Warner — e no debate entre fãs, críticos e executivos.