Tales of Kenzera: ZAU naufraga em meio a boicote e diretor Abubakar Salim se faz de vítima

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Jogo ligado à Sweet Baby Inc. amarga fracasso em vendas e diretor culpa “ódio à diversidade”

Em uma reviravolta digna de novela mexicana, Abubakar Salim, diretor do jogo “Tales of Kenzera: ZAU”, decidiu vestir o manto de vítima após o título ser massacrado por um boicote no Steam. O motivo? A ligação do jogo com a empresa Sweet Baby Inc., conhecida por suas polêmicas pautas progressistas.

Sweet Baby Inc. e a maldição do politicamente correto

A Sweet Baby Inc. anunciou em seu boletim de janeiro que havia trabalhado em “Tales of Kenzera: ZAU”, o que levou o jogo a ser adicionado à lista de “alvos” da comunidade gamer. Para piorar a situação, Salim era sócio dos fundadores da Sweet Baby Inc. em uma outra empresa, a Bebe Sucre LTD.

Números não mentem: fracasso retumbante nas vendas

Lançado em 23 de abril, o jogo teve um pico de apenas 287 jogadores simultâneos, caindo para míseros 19 no final de maio. Com vendas estimadas entre 11.800 e 14.900 unidades, “Tales of Kenzera: ZAU” se tornou um exemplo do que acontece quando a ideologia se sobrepõe à qualidade.

Salim: a vítima que não se responsabiliza

Diante do fracasso, Salim resolveu se fazer de vítima no Twitter, culpando o “ódio à diversidade” pelo baixo desempenho do jogo. Ele alegou ter sofrido discriminação ao longo de sua carreira por ser negro, citando exemplos como “Assassin’s Creed” e “Raised by Wolves”.

A hipocrisia da “diversidade” na indústria de games

A ironia é que a Ubisoft, desenvolvedora de “Assassin’s Creed”, possui um grupo de recursos para funcionários negros, mas não para brancos. Além disso, a série “Raised by Wolves”, da HBO Max, onde Salim atuou, é produzida por uma empresa que se orgulha de remover opositores da agenda “diversidade, equidade e inclusão”.

Descontos e lamentos: a estratégia desesperada de Salim

Na tentativa de salvar o jogo do naufrágio, Salim anunciou um desconto para a versão de Switch, afirmando que “os jogos são para todos” e que as histórias diversas “não tiram nada de você, apenas adicionam”.

A verdadeira face da “diversidade” na indústria de games

No entanto, a realidade é que desenvolvedores como Salim usam jogos para promover suas ideologias. Kim Belair, CEO da Sweet Baby Inc., admitiu em entrevista que a maioria dos jogadores “aceitaria” personagens femininas em jogos como “Assassin’s Creed”, abrindo caminho para a inserção de pautas progressistas.

A lição de “Tales of Kenzera: ZAU”

O caso de “Tales of Kenzera: ZAU” serve como um alerta para a indústria de games. A obsessão por agendas ideológicas pode afastar o público e levar ao fracasso comercial. O público quer jogos divertidos e envolventes, não sermão ou propaganda política disfarçada de entretenimento.

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