Ubisoft é criticada por permitir a destruição de santuário japonês em Assassin’s Creed
Mais uma vez, a Ubisoft se vê em apuros por conta de Assassin’s Creed Shadows. Desta vez, os zeladores de um santuário xintoísta japonês anunciaram que tomarão “medidas cabíveis” contra a desenvolvedora por permitir que os jogadores destruíssem livremente uma recriação digital do local religioso histórico.
Localizado na prefeitura de Hyogo, no Japão, próximo ao Castelo de Himeji, o Santuário Itatehyozu-jinja, também conhecido como Harima-no-Kuni Sosha, é um dos locais xintoístas mais importantes da região. Estabelecido inicialmente como a residência exclusiva do Deus dos Encontros/Construção da Nação (Hyouzu-no-Ohkami) e do Deus do Plantio de Árvores/Conquista da Vitória e Felicidade (Itate-no-Ohkami) em 564, mais tarde consagrou todas as 174 divindades da região em 1181.
Durante quase 1300 anos, o santuário permaneceu intocado. Infelizmente, durante a Segunda Guerra Mundial, seus edifícios sofreram danos significativos devido aos bombardeios dos Estados Unidos sobre Himeji, de 22 de junho a 3 de julho de 1945, uma campanha ofensiva realizada para interromper as numerosas linhas ferroviárias japonesas que passavam pela cidade.
Após o fim da guerra, o santuário ficou abandonado por um curto período, mas foi reconstruído em 1953. Muitos consideram sua restauração um símbolo do renascimento do Japão como nação soberana após 1952 e sua emergência como um gigante econômico em expansão.