Produção “woke” da Disney+ enfrenta críticas após revelação de disparidade salarial entre homens e mulheres
Em uma reviravolta irônica que expõe as contradições da indústria do entretenimento, a série “The Acolyte”, do universo Star Wars, está enfrentando uma tempestade de críticas. A produção, que se orgulha de sua abordagem progressista e inclusiva, foi recentemente exposta por pagar significativamente menos às suas funcionárias do que aos homens.
O preço da hipocrisia
Segundo relatórios financeiros divulgados, as mulheres que trabalham na produção de “The Acolyte” recebem, em média, 19,4% menos por hora do que seus colegas homens. Este dado chocante vem à tona justamente quando a série tenta se posicionar como um farol de progressismo na franquia Star Wars.
Leslye Hedland, showrunner da série e primeira mulher LGBTQ+ a criar uma série para o Disney+, havia anteriormente alardeado o compromisso da produção com a diversidade e representatividade. No entanto, essa retórica “woke” agora soa vazia diante das evidências de desigualdade salarial.
Números que não mentem
– Orçamento da série: $180 milhões (maior que outras produções do Disney+)
– Porcentagem de mulheres na equipe: apenas 30% dos 695 funcionários
– Disparidade salarial média: 19,4% menos para mulheres
– Avaliação do público no Rotten Tomatoes: 13% (em queda livre)
Estes dados revelam uma dicotomia gritante entre o discurso público da Disney e suas práticas internas, levantando questões sobre a autenticidade de seu compromisso com a igualdade de gênero.
A falência do “Wokismo” em Hollywood
O caso de “The Acolyte” é sintomático de um problema maior em Hollywood: a obsessão por uma agenda “woke” que muitas vezes se revela superficial e contraproducente. Enquanto estúdios e produtoras se esforçam para parecer progressistas, suas ações nos bastidores frequentemente contradizem essa imagem cuidadosamente construída.
O tiro que saiu pela culatra
A insistência em priorizar mensagens políticas e sociais em detrimento da qualidade narrativa tem afastado o público. “The Acolyte” é um exemplo claro: com uma pontuação de apenas 13% na avaliação da audiência, a série demonstra que o público está cansado de produções que parecem mais preocupadas em pregar do que entreter.
A crise de criatividade
O foco excessivo em atender quotas de diversidade e em promover agendas políticas tem sufocado a criatividade em Hollywood. Roteiristas e diretores se veem pressionados a encaixar mensagens “corretas” em suas histórias, muitas vezes em detrimento da coerência narrativa e da qualidade artística.
O futuro incerto de Star Wars
Com “The Acolyte” enfrentando críticas tanto pela qualidade quanto pelas práticas trabalhistas, o futuro da franquia Star Wars no streaming parece incerto. A Disney enfrenta agora o desafio de reconquistar a confiança dos fãs e provar que pode produzir conteúdo de qualidade sem cair na armadilha da hipocrisia “woke”.
Lições a serem aprendidas
1. Priorizar a qualidade narrativa sobre agendas políticas
2. Garantir que as práticas internas reflitam os valores propagados publicamente
3. Ouvir genuinamente os fãs em vez de tentar doutriná-los
4. Buscar um equilíbrio entre inovação e respeito ao legado da franquia
Conclusão: O despertar necessário
A controvérsia em torno de “The Acolyte” serve como um alerta para toda a indústria do entretenimento. É hora de Hollywood acordar para a realidade de que o público anseia por histórias autênticas e bem contadas, não por lições de moral mal disfarçadas.
Enquanto a Disney e outras grandes produtoras não aprenderem essa lição, correm o risco de continuar alienando seus fãs mais fiéis e comprometendo o futuro de franquias amadas como Star Wars. O verdadeiro progresso não virá de discursos vazios e tokenismo, mas de uma mudança genuína na forma como as histórias são contadas e como os profissionais são tratados.