Finalmente, os fãs receberam alguma confirmação sobre o futuro sombrio de “The Last of Us”—e não são boas notícias. Neil Druckmann, o polêmico diretor criativo por trás da franquia, deixou claro em entrevista recente que a Parte 3 não só está longe de acontecer, como talvez nunca se concretize. É mais um exemplo clássico da indústria moderna: destruir uma franquia poderosa com decisões criativas questionáveis, e então abandoná-la ao invés de consertar os erros.
O Legado Desgastado de The Last of Us
A série, que já foi uma das maiores joias da Sony e da Naughty Dog, tornou-se extremamente divisiva após as decisões controversas tomadas na Parte 2. Não bastasse a decisão absurda de eliminar brutalmente um personagem amado logo no início do jogo, Druckmann forçou os jogadores a suportar um novo protagonista amplamente detestado, num esforço claro de impor uma mensagem ideológica em detrimento de uma narrativa autêntica e orgânica. Não surpreende que muitos fãs se sintam traídos.
A adaptação da HBO, apesar de algumas atuações louváveis, também não escapou das críticas. Alterações desnecessárias feitas no roteiro apenas reforçaram a impressão de que a série se tornou mais preocupada em empurrar agendas do que em agradar seu público fiel. Com a próxima temporada já confirmada para seguir o roteiro da controversa Parte 2, tudo indica que os problemas vão se intensificar ainda mais.
O Novo Projeto da Naughty Dog e a Decadência Criativa
Enquanto abandona “The Last of Us”, a Naughty Dog volta sua atenção para “Intergalactic: The Heretic Prophet”, anunciado recentemente. Mas dada a obsessão recente de Druckmann por narrativas polêmicas e escolhas duvidosas, já há justificadas dúvidas sobre o futuro desse projeto. Será apenas mais uma experiência cinematográfica longa e tediosa, que prioriza lições morais acima da diversão genuína?
A verdade amarga é que se “The Last of Us” fosse ainda a poderosa franquia que Sony e Naughty Dog afirmam ser, não haveria hesitação sobre sua continuidade. Basta ver como outras franquias da Sony, como “God of War” e “Spider-Man”, têm sequências garantidas imediatamente. “The Last of Us”, por outro lado, enfrenta uma realidade diferente, marcada por polêmica e decepção crescente.
Ao escolher ignorar sua base de fãs e insistir em agendas narrativas controversas, Druckmann e a Naughty Dog transformaram uma franquia lucrativa num risco comercial. Resta ver se essa decisão de abandonar temporariamente “The Last of Us” será mais um erro lamentável ou apenas a última evidência do declínio criativo de um estúdio que já foi grandioso.
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