The Last of Us: HBO corta episódios e prepara terreno para lacração

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A HBO decidiu reduzir a nova temporada de “The Last of Us” para apenas sete episódios, causando desconforto entre os fãs mais antigos e levantando suspeitas sobre a agenda oculta por trás dessa mudança. Segundo Craig Mazin, responsável pela série ao lado de Neil Druckmann, a decisão ocorreu “porque é o caminho natural da história”. Mas será que é só isso mesmo?

Vale lembrar que a primeira temporada, bem recebida por se manter fiel ao jogo original, teve nove episódios. Agora, com menos tempo em tela, muitos fãs questionam se a trama principal sofrerá para dar espaço à conhecida agenda woke, cada vez mais presente em produções atuais.

A grande preocupação dos fãs reside no fato de que o segundo show será dividido em duas temporadas, supostamente para explorar melhor personagens como Abby, que já é bastante controversa entre os fãs. Interpretada por Kaitlyn Dever, Abby é uma figura que gerou críticas pesadas ao jogo por carregar simbolismos políticos e narrativas vistas por muitos como uma imposição forçada de ideologias progressistas. Não por acaso, Abby será acompanhada de novos personagens com histórias que podem facilmente cair no clichê politicamente correto que tem irritado o público nos últimos anos.

Novos personagens, velhos clichês

Além de Abby, temos Dina (Isabela Merced) e Jesse (Young Mazino), personagens fundamentais para a história, mas que também correm o risco de serem reduzidos a simples ferramentas narrativas para pautas identitárias. O receio dos fãs é válido, considerando o histórico recente da HBO em empurrar mensagens sociais às custas da coerência narrativa.

Mas o alerta vermelho mesmo se acende com o anúncio do elenco coadjuvante. Danny Ramirez será Manny, o personagem otimista que facilmente poderia cair na armadilha de representações rasas. Tati Gabrielle interpretará Nora, uma médica cujo passado traumático pode rapidamente se tornar mais uma vítima da fórmula já desgastada da “representatividade a qualquer custo”.

A chegada de Jeffrey Wright como Isaac também levanta dúvidas. Apesar de ser um excelente ator, Wright frequentemente encarna personagens com discursos claramente voltados a questões raciais e sociais. Não seria surpreendente vê-lo protagonizando momentos exageradamente dramáticos que parecem mais panfletos políticos do que desenvolvimento real da trama.

Por fim, fica o questionamento: será que “The Last of Us” continuará sendo a série que conquistou fãs por sua fidelidade à essência original, ou sucumbirá ao cansaço imposto por narrativas ideológicas que afastam cada vez mais o público tradicional?

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