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Themyscira, uma utopia livre da “masculinidade tóxica” segundo polêmico texto em novo game da DC

O recém-lançado game “Suicide Squad: Kill the Justice League”, derivado do universo Batman Arkham, traz uma curiosa e polêmica referência à ilha paradisíaca das Amazonas, Themyscira, lar da Mulher-Maravilha. Em um dos vários “Codex Entries” – textos coletáveis que expandem o universo do game, o popular vilão Lex Luthor tece ardoresos elogios à sociedade das Amazonas por terem “resolvido” problemas sociais como democracia falha, tecnologia ultrapassada e o tal conceito contemporâneo de “masculinidade tóxica”.

Críticas à “cultura woke” se intensificam contra produções da DC

Essa não é a primeira vez que fãs mais conservadores criticam a inserção de temas políticos e socioculturais modernos em produções dos estúdios da DC. Recentemente, a controvesa decisão dos produtores do game de cortar cenas com o querido Batman de Kevin Conroy também gerou grande revolta em admiradores do eterno homem-morcego.

Para esses fãs insatisfeitos, essas decisões criativas controversas demonstram uma excessiva imposição da chamada “cultura woke” em Hollywood, mais preocupada em fazer afirmações ideológicas e políticas do que simplesmente contar boas histórias de entretenimento.

Luthor, o maior inimigo do Superman, como fã fervoroso das Amazonas

O que realmente causa estranheza e controvérsia na referência elogiosa à Themyscira é sua improvável autoria: Lex Luthor em pessoa. O famigerado inimigo do Superman é mundialmente conhecido justamente por seu ódio irracional ao herói alienígena. Então por que esse mesmo Lex Luthor admiraria com tanto fervor uma sociedade mística e obscura de mulheres guerreiras meta-humanas como as Amazonas?

Essa flagrante inconsistência na caracterização do personagem levanta suspeitas sobre os roteiristas e orientadores políticos por trás dos textos do polêmico jogo. A consultoria “Sweet Baby Inc.”, abertamente focada em forçar “diversidade e inclusão” nas produções, esteve diretamente envolvida na criação dos diálogos e ambientação. Será que houve uma imposição excessiva de agendas políticas e ideológicas, em flagrante detrimento da coerência narrativa e do respeito ao cânone das histórias em quadrinhos?

Torcida deseja foco no entretenimento, não em discursos políticos

Seja como for, a verdade é que muitos fãs sentem saudade da época em que jogos e filmes de herois eram focados puramente em proporcionar diversão, deixando de lado qualquer mensagem sociopolítica mais profunda. A excelente jogabilidade e imersão no amado universo da DC Comics costumavam ser trunfos de vendas suficientes para agradar aos ávidos consumidores.

No entanto, com a crescente valorização de pautas identitárias e políticas em Hollywood e no mercado de games, esse cenário pode estar mudando de forma irremediável. Resta torcer para que o puro entretenimento pop não se transforme em enevoado panfletismo ideológico.

 

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