Por cerca de 8 minutos, astro fez Paris esquecer da cultura woke
Por Claudio Dirani
Os Jogos Olímpicos de Paris acabaram neste domingo (11), e com as competições organizadas na capital francesa – claro – também foram para o ralo o maior bombardeio promovido pela cultura woke da história das Olimpíadas.
Podemos dizer que houve de tudo: desde a sátira herética feita com a obra A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, até a derrota imposta às boxeadoras femininas por lutadoras intersexo – tudo isso, com aval do Comitê Olímpico Internacional.
Toda essa lacração somada à heresia ainda contou, por tabela, com o fracasso das provas de triatlo no contaminado Rio Sena – uma ironia, quando a França tem como presidente Emmanuel Macron, auto-intitulado maior defensor ecológico do mundo.
Com todo esse bombardeio, era esperado que a cerimônia de encerramento realizada no belo Stade de France fosse uma continuidade da abertura. E até certo ponto, foi – ainda que em doses mais homeopáticas.
Tom Cruise salva – mais uma vez
A salvação da lavoura aconteceu graças ao maior astro de Hollywood do momento – aliás, veio do mesmo personagem que salvou “o rabo do cinema” com Top Gun: Maverick: o inigualável Tom Cruise.
Em apenas 8 minutos, Cruise – no melhor estilo Missão Impossível – mergulho do topo da arena, controlando sua velocidade pelos cabos de aço até pousar seguramente no palco central da arena.
O trabalho do astro continuou em seguida, no comando de uma veloz motocicleta que arrancou em direção a um avião cargueiro dos Estados Unidos, representando a passagem de bastão para Los Angeles, onde acontecerão as próximas competições em 2028.
A próxima manobra radical se deu ainda no próprio avião. Ao se aproximar da Califórnia, Tom Cruise não esperou pelo pouso. Novamente, em uma de suas manobras favoritas, o herói saltou de paraquedas para cumprir sua missão de entregar a bandeira com as argolas olímpicas a uma ciclista.
A participação de Tom Cruise, se comparada ao resto do espetáculo de encerramento, foi breve – mas não seria nenhum exagero afirmar que o ator indicado ao Oscar por Nascido a 4 de Julho e Magnólia, definitivamente, roubou o show.
Mais do que isso, a maior estrela do momento mandou um recado simples e objetivo aos bilhões de espectadores que conferiram pela TV e internet sua performance: o mundo precisa, acima de tudo, de mais entretenimento – e de sonhos.
Que Los Angeles seja tudo o que Paris não foi daqui a 4 anos…