O trailer do novo filme da Lions Gate, “A Garota de Miller”, estrelado por Jenna Ortega de “Gritos” e Martin Freeman de “Pantera Negra”, foi lançado essa semana. Mas não são os astros que estão gerando atenção – é a mensagem no final do vídeo, alertando sobre “temas complexos” na trama.
Sinopse polêmica aborda disparidade de poder
Esses temas, assim como o enredo, dizem respeito ao movimento #MeToo e à disparidade de poder entre o personagem de Freeman, um professor, e Ortega, uma estudante de 18 anos aspirante a escritora. “Uma jovem talentosa embarca em uma odisseia criativa quando seu professor a incumbe de um projeto que os envolve em uma teia cada vez mais complexa. À medida que as linhas se embaçam e suas vidas se entrelaçam, professor e protegida devem enfrentar seus eus mais sombrios enquanto lutam para preservar seu senso de propósito”, diz a sinopse.
Críticas ao viés do filme
O trailer também direciona os espectadores ao site da Lions Gate, onde encontrarão uma lista de organizações relacionadas ao assunto, como a National Domestic Violence Hotline e a UN Women. Nada relacionado a vítimas masculinas é mencionado, o que é problemático já que o trailer passa a impressão de que o personagem de Ortega está manipulando ou abusando de seu professor.
As cenas editadas juntas dão pouca dúvida de que Ortega é a instigadora. Talvez haja uma reviravolta inesperada, mas isso só será revelado quando o filme for lançado.
Mais um filme woke de Hollywood?
Por enquanto, o alerta sobre “temas complexos” parece ser um aviso velado de mais uma produção woke de Hollywood querendo lacrar em cima de assuntos políticos delicados.
Ao que tudo indica, “A Garota de Miller” se encaixa perfeitamente nessa tendência atual do cinema americano de vitimizar mulheres e culpar homens, mesmo quando as circunstâncias são ambíguas ou controversas.
Elenco de peso não convence
Mesmo com astros consolidados como Jenna Ortega e Martin Freeman no elenco, é difícil acreditar que o filme tratará o caso com a complexidade anunciada.
Ao associar temas como assédio e abuso de poder a organizações feministas radicais, o filme joga suas intenções para platéia.
Resta esperar sua estréia, em 26 de janeiro, para verificar se as suposições iniciais se confirmam. Até lá, o trailer de “A Garota de Miller” deve continuar gerando polêmica.
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