O ator Simu Liu parece ter se envolvido na crescente reação contra Pedro Pascal, especialmente por seu comportamento excessivamente afetuoso com a colega Vanessa Kirby durante a turnê de imprensa de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos.
Liu, mais conhecido por seu papel no filme da Marvel Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis, usou o X para aparentemente minimizar as críticas como “ódio fabricado”, alegando que é apenas porque Pascal (presumivelmente) está em evidência devido a uma turnê promocional contratual.
Liu nunca mencionou diretamente Pascal na postagem, mas usuários do X entenderam assim e responderam em massa ao ator da Marvel.
A atual controvérsia: a “carência de limites” na turnê
Durante a divulgação de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, Pascal, que interpreta Reed Richards, foi visto tendo contato físico constante com Vanessa Kirby, que faz Sue Storm.
Clipes mostram os dois se tocando frequentemente, desde Kirby acariciando o pescoço e rosto de Pascal até o ator segurando firme a mão dela, em contato considerado por muitos como excessivamente íntimo. Tudo isso ocorre mesmo com Kirby noiva do jogador de lacrosse Paul Rabil e supostamente grávida dele.
Fãs e comentaristas expressaram confusão e indignação, questionando por que esse comportamento é aceito em um ambiente profissional. Defensores apontam para a química dos personagens e insistem que o toque é mútuo e parte da promoção do casamento fictício na tela.
Um clipe viral mostra Kirby segurando a mão de Pascal enquanto elogia “alguns dos melhores homens do mundo”, mas a imagem causou incômodo.
Alguns afirmam que Pascal parece depender dela como uma “atriz de apoio emocional”. Críticos dizem que isso vai além da camaradagem e beira o impróprio, especialmente considerando a situação pessoal de Kirby.
Um veículo comentou que as interações da dupla deixaram fãs “confusos” e perguntando: “Por que eles são tão grudados?”
Esse não é um caso isolado; momentos semelhantes com outros colegas de elenco alimentaram acusações de que Pascal usa o toque físico para lidar com sua ansiedade, transformando eventos públicos em sessões de terapia às custas dos outros. A reação foi rápida, com memes chamando o comportamento de “esquisito” e debates sobre limites ultrapassados.
Simu Liu postou no X: “Ódio fabricado contra alguém simplesmente por estar em um momento de extrema visibilidade (ou seja, uma turnê promocional que é contratualmente obrigada a fazer) é realmente muito chato.”
Embora Liu nunca tenha citado Pascal, usuários conectaram imediatamente os fatos em suas respostas.
Essa defesa soa como um caso de insularidade de Hollywood — descartando preocupações dos fãs como “chatas” enquanto ignora como tal comportamento seria criticado se envolvesse figuras menos famosas (ou qualquer um que não fosse Pedro Pascal). A intervenção de Liu só ampliou o escrutínio, trazendo mais atenção às ações de Pascal e expondo o histórico controverso de ambos.
Histórico problemático de Pedro Pascal: de provocações políticas a “Daddy”
O escândalo atual não é o primeiro de Pascal. O ator chileno-americano tem um histórico de ações polêmicas que evidenciam a seletividade do cancelamento em Hollywood.
Em 2020, ele causou indignação com várias postagens nas redes sociais comparando americanos de direita a regimes brutais europeus do passado.
Esse ativismo político seguiu, com Pascal sendo acusado de tratamento desigual na Disney. Enquanto colegas como Gina Carano foram demitidos por opiniões conservadoras, postagens de esquerda de Pascal — muitas vezes inflamadas — não tiveram consequências, tornando-o um “símbolo” do tratamento tendencioso.
Além disso, Pascal virou um fenômeno online ao ser apelidado de “Daddy” após um vídeo viral onde abraça esse termo de forma jocosa.
O que começou como brincadeira se transformou em fenômeno cultural desconfortável que o objetifica e mistura limites profissionais. Seu apoio vocal a questões de gênero também gerou controvérsia, incluindo críticas a figuras como J.K. Rowling, que ele chamou de “intimidadora” e “perdedora horrível.”
Agora, com o fallout da turnê de imprensa, ressurgiram acusações de usar a ansiedade como desculpa para toques inapropriados.
As próprias polêmicas de Simu Liu: o fiasco do Bubble Tea e o controle cultural
A aparente defesa de Liu a Pascal é especialmente criticada dado seu próprio histórico de provocar dramas desnecessários.
manufactured hate for someone simply because they’re experiencing a moment of extreme visibility (ie a press tour they’re contractually obligated to do) is really fucking boring.
— Simu Liu (@SimuLiu) July 26, 2025
Em outubro de 2024, como jurado convidado do programa canadense Dragons’ Den, Liu acusou uma empresa de bubble tea do Quebec, Bobba, de apropriação cultural.
Os empresários apresentaram seu boba “mais saudável” como uma “transformação” da bebida tradicional taiwanesa, mas Liu os criticou duramente. Chamou a ação de “apropriação cultural”, causando um backlash conhecido como “Bobagate” que forçou a empresa a se desculpar e mudar a marca, em meio a assédio online.
Críticos acusaram Liu de hipocrisia. Como ator sino-canadense que fez sucesso interpretando um coreano na série Kim’s Convenience, ele não é estranho a mistura cultural. Ainda assim, fez papel de guardião do boba, bebida já globalizada.
oh to be pedro pascal and constantly have my neck caressed by vanessa kirby pic.twitter.com/D4iMjYswgy
— sue storm brainrot (@bluntemly) July 24, 2025
O incidente mostrou a tendência de Liu de usar política identitária como arma para ganhar notoriedade, tal qual seu atual desdém aos críticos de Pascal como “ódio fabricado.”
Usuários do X criticam Liu e Pascal
A resposta online à postagem de Liu foi dura, associando suas palavras a Pascal e criticando as pretensões de ambos.
Algumas reações marcantes:
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@RealLifeFakeWiz: “Simu, você conseguiu! Tenho certeza que ninguém vai falar mais sobre isso. Isso certamente não vai atrair AINDA MAIS atenção à situação. Bom trabalho, campeão!”
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@LaReinaCreole: “Um asiático feminista de aparência mediana irritado porque ninguém presta atenção nele, então ele defende Pedro passando a mão em mulheres 🙄”
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@mynerdyhome: “Isso se chama ‘profissionalismo’, e estava longe de ser visto. Talvez carregue um brinquedo para distração no bolso, em vez de uma atriz de apoio emocional.”
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@Drunk3po: “E o Bubble Tea? 🧋”
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@SarahKWilliam2: “Concordo até certo ponto… SE ele fizesse isso com homens… Mas nunca o vi agarrar um.”
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@khaliltooshort: “Não é ódio fabricado se todo mundo está tendo a mesma reação genuína, cara.”
Essas respostas refletem a frustração generalizada: a intervenção de Liu não defende um amigo — expõe a bolha de Hollywood, onde estrelas como ele e Pascal esperam imunidade às críticas.
Hora da responsabilidade em Hollywood
Simu Liu, Toronto actor on Dragon's Den (basically the Canadian version of Shark Tank) SLAMMED a white owned business on national television because they had their own version of boba tea. pic.twitter.com/IRXfOllVCN
— Haus of d'Amoré (@AmoreHaus) October 19, 2024
Simu Liu e sua suposta defesa das controvérsias de Pedro Pascal pouco fazem além de evidenciar falhas comuns: falta de profissionalismo, ativismo seletivo e desconsideração pelo sentimento público.
Enquanto Pascal usa a ansiedade como desculpa para seus gestos durante turnês, Liu age como fiscal cultural quando lhe convém. Ambos representam os problemas da Hollywood moderna: direito autoral travestido de vulnerabilidade. Se “ódio fabricado” é chato, talvez devam tentar ser menos controversos.
Até lá, a reação negativa é justa e longe de terminar.