Agatha All Along terá lacração? Descubra a seguir
Miss Marvel, She-Hulk, Eco – e agora, Agatha. O que estes personagens de prateleira baixa da Marvel têm em comum? A resposta é simples. Além de protagonizarem séries da plataforma Disney+, todas sofrem de uma doença incurável: falta aguda de interesse dos fãs.
Em suma, o anúncio da chegada dos dois primeiros episódios de Agatha All Along (título oficial, ainda sem versão para o Brasil), marcada para 18 de setembro, tende a dar continuidade aos fracassos de público acumulados pela empresa, que mal se recuperou dos vexames com a excelente temporada de estreia de X-Men ‘97.
Além da atriz protagonista, que voltará a ser interpretada por Kathryn Hahn, a atração derivada de WandaWision (2019) não promete nada além de revisitar uma personagem bem longe de figurar nos pontos mais altos do ranking da Marvel.
Segundo a sinopse do roteiro (escrito pela também diretora da série, Jac Schaeffer), Agatha All Along terá um clima mais sombrio, onde a protagonista será salva por um adolescente, que a ajudará a escapar de um feitiço.
A partir dessa premissa, Agatha será guiada por esse mesmo “jovem suspeito” pela Estrada das Bruxas, onde passará por “diversas de provações”.
A Disney/Marvel ainda descreve Agatha All Along como um pastiche de séries de true detective, como CSI e derivados, seguindo ambientação similar de WandaVision, produzida nos moldes dos antigos sitcoms – aqueles seriados humorísticos com direito à claque.
Personagem LGBTQ?
Além de confirmar os detalhes do enredo de Agatha All Along, o Disney + adiantou alguns nomes do elenco de suporte à bruxa de Salem, que comprovou ser um personagem dos mais ambíguos em WandaVision.
Ao contrário das HQs, o arco de Agatha Harkness em WandaVision apresentou a personagem como uma vilã, em vez de ser uma mentora da vingadora Feiticeira Escarlate – o alter ego de Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen).
Na atração programada para setembro, Agatha deve contracenar com o personagem do ator Joe Locke, chamado Billy Kaplan – que seria a reencarnação de um filho da Feiticeira Escarlate.
De acordo com o site Screen Rant, a entrada de Kaplan como um representante LGBTQ significaria “um grande passo de representatividade” no Marvel Cinematic Universe.
Até o momento, entretanto, a verdadeira função de Joe Locke na trama é apenas especulação.
