Recentemente, o renomado jornalista investigativo Christopher F. Rufo divulgou um vídeo de uma reunião interna da Disney em janeiro de 2021 que ajuda a explicar os motivos por trás da radical guinada política e ideológica da companhia.
Iger assume: “Deveríamos estar tomando uma posição”
Nas imagens vazadas, vê-se o todo-poderoso CEO Bob Iger defendendo ardentemente que a Disney deveria se posicionar publicamente sobre temas políticos e ideológicos, ao contrário do que historicamente vinha fazendo.
EXCLUSIVE: In January 2021, then-Disney chairman Bob Iger told employees he was committing the company to "taking a stand" on politics because of January 6, then praised himself for making Black Panther, which he said was an example of "diversity and inclusion." pic.twitter.com/Rb41540cGW
— Christopher F. Rufo ⚔️ (@realchrisrufo) February 13, 2024
“Temos a tendência de evitar a política e, ao fazê-lo, creio que também evitamos falar sobre questões que não são políticas, como as questões de que estamos falando hoje, porque achamos que ao fazê-lo parece que estamos tomando uma posição”, afirmou Iger. “Bem, na realidade, deveríamos estar tomando uma posição”.
Oposição ao 6 de janeiro é a grande motivação
Em seguida, o executivo cita especificamente sua indignação com os eventos do fatídico dia 6 de janeiro em Washington, quando manifestantes invadiram o Capitólio em protesto contra a eleição de Joe Biden.
“Comentar o que aconteceu na semana passada em Washington não é político da nossa parte. Sabemos que o que vimos estava fundamentalmente errado e enraizado no ódio, desrespeito, intolerância”, disparou Iger.
Disney abraça pautas ideológicas na programação
A partir de então, como sabemos, a Disney de fato passou não apenas a se posicionar sobre certos temas políticos, mas também a incorporar de forma forçada uma agenda progressista em muitas de suas produções, desde a politicamente correta releitura de produções clássicas até a imposição de cotas identitárias e racialistas em personagens e histórias.
Essa guinada brusca é extremamente problemática e gera insatisfação para grande parte do público, que busca entretenimento e não doutrinação político-ideológica. Infelizmente, tudo indica que esse será o caminho trilhado nos próximos anos, graças à decisão de Iger de colocar a Disney a serviço de causas progressistas.
Críticas à política identitária se intensificam
Cada vez mais críticos, analistas culturais e o próprio público questionam os rumos da companhia e o impacto dessa politização excessiva tanto na qualidade narrativa quanto na rentabilidade do negócio.
A Disney precisa tomar cuidado para não trocar a magia e o encanto que tanto sucesso lhe trouxeram no passado por uma agenda ideológica que só serve para afastar os fãs e corroer a lucratividade de seu império do entretenimento.
Resta saber se esse será mesmo o caminho sem volta ou se os executivos perceberão a tempo o prejuízo de colocar militância acima de personagens icônicos e histórias inesquecíveis.
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