O Novo Líder em Visualização de TV: YouTube Supera a Disney
Em uma reviravolta surpreendente que deve deixar os executivos da mídia tradicional em pânico, o YouTube conquistou oficialmente a primeira posição em participação de visualização de TV, superando até mesmo a poderosa Disney. De acordo com o relatório mais recente da Nielsen, o YouTube alcançou um recorde de 11,6% de todas as visualizações de TV nos EUA em fevereiro, marcando apenas a segunda vez que a plataforma conseguiu isso desde o início do relatório. Essa porcentagem havia sido notada em análises anteriores, mas os dados mais recentes classificam diretamente os distribuidores, e o YouTube saiu à frente de todos os outros conglomerados de entretenimento. Em segundo lugar está a Walt Disney Company, que viu uma queda notável em seus números de janeiro após perder o impulso de visualização dos playoffs da NFL e dos jogos da College Football Playoff.
Implicações e Tendências Futuras
E as notícias ruins continuam para a Disney. A Fox Corporation, impulsionada pela visualização do Super Bowl e por um aumento em sua plataforma de streaming gratuita Tubi, saltou para o terceiro lugar, superando a Netflix. O Fox News Channel sozinho impulsionou 37% da participação de visualização total da empresa, com um aumento de 3% em fevereiro, coincidindo com umacobertura política intensificada e desenvolvimentos relacionados a Trump. Este momento é mais do que apenas uma mudança na liderança – é um ponto de inflexão para a Nova Mídia. A ascensão do YouTube tem sido implacável, subindo 53% em apenas dois anos (de 7,9% para 11,6%). Diferentemente da Disney e de outros gigantes do entretenimento que dependem de eventos importantes e conteúdo de franquias, o YouTube prospera com programação dirigida por criadores que é descentralizada, diversa e constante. Sua estratégia de longo prazo de empoderar indivíduos em vez de produzir TV tradicional provou ser não apenas viável, mas dominante. O que é ainda mais impressionante é que o crescimento do YouTube não vem apenas dos jovens. A Nielsen relata que a visualização em salas de estar agora supera a das dispositivos móveis e computadores – e que as demografias mais velhas são uma força motriz. A visualização entre adultos com 65 anos ou mais quase dobrou nos últimos dois anos, agora quase igualando a dos crianças de 2 a 11 anos.