Zoe Quinn e Nathan Grayson: Veteranos do Gamergate ressurgem em meio à polêmica da Sweet Baby Inc.

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Em meio à polêmica envolvendo a empresa de jogos Sweet Baby Inc. e seu suposto envolvimento em práticas de “terrorismo de marketing”, dois nomes familiares do Gamergate original ressurgiram: Zoe Quinn e Nathan Grayson. Grayson, ex-escritor da Kotaku e conhecido como o “toy boy” de Quinn, publicou recentemente um artigo em defesa da Sweet Baby Inc., acusando os gamers contrários à empresa de antissemitismo.

Para aqueles que não estavam presentes durante o Gamergate original, Nathan Grayson foi apontado como um dos jornalistas de games com quem Zoe Quinn teria se relacionado em troca de críticas positivas para seu jogo. O escândalo, revelado pelo ex-namorado de Quinn, expôs a natureza incestuosa da indústria jornalística de games.

Nathan Grayson, ex-escritor da Kotaku, defende a Sweet Baby Inc. e acusa gamers de antissemitismo

Agora, com a Sweet Baby Inc. sob fogo cruzado devido a alegações de práticas antiéticas e “terrorismo de marketing”, Grayson surge em defesa da empresa, usando táticas semelhantes às empregadas por Alyssa Mercante, da Kotaku, ao pintar os gamers como teóricos da conspiração. Ele ignora o fato de que os jogos da Sweet Baby Inc. têm piorado progressivamente, culminando no fracasso espetacular de Suicide Squad.

Grayson também desconsidera o vídeo em que a CEO da Sweet Baby Inc., Kim Belair, aconselha seus funcionários a “aterrorizar” outras empresas caso não obtenham o que desejam. Essa postura de “terrorismo de marketing” tem sido um dos principais pontos de crítica contra a Sweet Baby Inc.

Zoe Quinn, figura central do Gamergate original, volta à tona em meio a nova controvérsia

O artigo de Grayson é repleto de contradições, acusando os gamers de assédio direcionado enquanto admite que os próprios funcionários da Sweet Baby Inc. e desenvolvedores de jogos foram culpados de “cancelamento” e assédio contra um curador da Steam da página “Sweet Baby Inc. Detected”, que saltou de 40.000 para mais de 200.000 seguidores após apelos para denunciar a conta.

Críticas à cultura “woke” e ao terrorismo de marketing da CEO da Sweet Baby Inc., Kim Belair

Com a intensificação do debate e o crescente apoio à página “Sweet Baby Inc. Detected”, resta saber se a indústria de games será capaz de enfrentar seus demônios e promover uma maior transparência e ética em suas práticas. Ou se, mais uma vez, a controvérsia será abafada e esquecida, até que o próximo escândalo apareça.

Imprensa “mainstream” e desenvolvedores de videogames defendem Sweet Baby Inc. em meio a críticas

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