Zoe Saldaña, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por ‘Emilia Pérez’ (2024), surpreendeu ao declarar seu prêmio como “não binário”. Em entrevista à People durante o Governors Awards em junho de 2025, ela revelou: “Ele fica no meu escritório, e meu Oscar é gênero fluido. É trans e atende por ‘they/them'”.
A declaração, feita com humor, ecoa temas do filme: um musical francês dirigido por Jacques Audiard, onde Saldaña interpreta Rita, advogada que auxilia Emilia (Karla Sofía Gascón, primeira atriz trans a vencer Melhor Atriz em Cannes 2024) em sua transição de gênero para escapar de um cartel mexicano.
Saldaña também compartilhou a reação de seus filhos à conquista: “Eles pensam em linguagem de futebol. Disseram: ‘É tipo a Copa do Mundo, mãe. A Copa do Mundo da atuação'”. Os meninos, inicialmente indiferentes, valorizaram o prêmio ao verem a empolgação dos amigos.
Essa abordagem lúdica reflete o apoio de Saldaña à representatividade LGBTQ+, mas suscita críticas sutis: em uma era de excessos woke, tais gestos podem priorizar narrativas ideológicas sobre méritos artísticos objetivos, suprimindo debates abertos sobre apropriação cultural ou simbolismo forçado — sem diminuir o impacto inovador do filme, que explora identidade e redenção com sensibilidade.
Reações online variam de apoio a questionamentos sobre relevância.