A Paranoia dos CEOs “Woke”

Compartilhe:

Os bilionários líderes das maiores corporações possivelmente não esperavam que sua ambiciosa agenda “awoke” de investimentos ESG enfrentaria tanta resistência. Agora, à medida que a backlash contra a onda “woke” cresce, esses executivos estão gastando fortunas para se sentirem seguros.

A Fortaleza de Larry Fink

De acordo com registros recentes, a BlackRock – a maior gestora de ativos do mundo, liderada pelo CEO Larry Fink – mais que triplicou seus gastos com segurança residencial para seu polêmico líder em 2023. Um total de US$ 563.500 foi despendido apenas em aprimorar sistemas de segurança nas propriedades de Fink.

Adicione a isso US$ 326.845 em serviços de seguranças particulares, e fica claro que o executivo de 71 anos, frequentemente rotulado de “Rei do Complexo Woke”, não está se sentindo muito à vontade ultimamente.

A Fortaleza Corporativa Contra os “Anti-Woke”

E a BlackRock não é a única. Uma onda de executivos bilionários está optando por reforçar suas defesas pessoais, aparentemente receosos da reação contra sua cruzada por agendas ambientais, sociais e de governança corporativa.

O veterano CEO da Disney, Bob Iger, recebeu US$ 1,2 milhão só para segurança residencial em 2023, um aumento significativo em relação ao ano anterior. Isso ocorreu durante um período de intensas críticas contra a “disneyzação woke” de seus produtos.

Já os líderes de gigantes farmacêuticas como Pfizer e Moderna, alvos de teorias da conspiração anticovid, gastaram fortunas blindando seus executivos principais no auge da pandemia.

A Paranoia Woke dos Bilionários

Embora seja compreensível que qualquer figura pública queira se proteger, os valores astronômicos despendidos por esses magnatas corporativos destoam de sua suposta postura progressista e altruísta.

“É no mínimo hipócrita que esses mesmos CEOs que pregam ‘awokeness’ corporativa agora estejam se trancando em bunkers de luxo com dinheiro dos acionistas”, critica a analista financeira Serina Diamondstone.

De fato, ao mesmo tempo em que lucram bilhões promovendo causas progressistas, esses executivos não hesitam em se isolar em fortalezas particulares contra qualquer dissenso de suas agendas controversas.

A questão permanece: será que esse descolamento da realidade e esse excesso de privilégios blindados não explicam, em parte, por que tantos estão rejeitando os movimentos “woke” apoiados por essas elites corporativas?

Ao que tudo indica, o fosso entre líderes corporativos e o público que deveriam servir só tende a se aprofundar – atrás de muralhas e sistemas de segurança cada vez mais caros.

RUMOR: Indícios de fraude fiscal na gestão de Kathleen Kennedy na Lucasfilm

Publicidade
Publicidade