O Contrato Amaldiçoado: Atores de “Bruxa de Blair” Ainda Assombrados 25 Anos Depois

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Quando “Bruxa de Blair” estreou em 1999, ninguém poderia prever que o modesto filme de terror de baixo orçamento se tornaria um fenômeno cultural gerando US$ 248 milhões. Menos ainda que seus três atores desconhecidos um dia lutariam por uma fatia muito atrasada desse sucesso inesperado.

A Maldição dos Contratos Injustos

Heather Donahue, Joshua Leonard e Michael Williams eram apenas jovens atores sem contratos assinados com sindicatos quando aceitaram US$ 1.000 cada para estrelar o que parecia ser um improvável projeto experimental.

“Eu só mostrei o contrato para meu namorado fotógrafo antes de assinar”, lembra Donahue com pesar. “Ninguém poderia imaginar que esse pequeno filme de câmera na mão se tornaria um blockbuster.”

Apesar de renderem US$ 300.000 posteriormente com a venda de seus “pontos de propriedade”, os três se viram excluídos dos enormes lucros da franquia que ajudaram a criar quando não puderam impedir que seus nomes e imagens fossem usados em sequências sem remuneração adicional.

A Luta Continua, 25 Anos Depois

Agora, com os rumores de um possível relançamento em comemoração aos 25 anos do clássico cult, o trio ressurgiu com uma lista de exigências para a Lionsgate, detentora dos direitos. Entre elas, pagamentos retroativos equivalentes ao que receberiam em contratos sindicalizados e influência criativa em qualquer novo Bruxa de Blair.

“Nossos rostos se tornaram inseparáveis dessa franquia. Merecem ser devidamente celebrados e compensados por isso”, argumenta o comunicado coletivo lançado no fim de semana.

Um toque de humor ácido não poderia faltar: os atores também pedem uma bolsa anual de US$ 60.000 – o orçamento original do longa-metragem – para financiar o primeiro filme de um cineasta desconhecido, evitando que seja “roubado” como eles.

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