Tatiana Maslany a”She-Hulk” culpa fãs pelo fracasso da série

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A atriz Tatiana Maslany, que interpretou Jennifer Walters/She-Hulk na controversa série da Marvel, voltou a criticar os fãs “sexistas” que não apreciaram sua atuação. Em uma recente entrevista, ela abordou o suposto “trauma” enfrentado por atores mirins e o alegado sexismo presente na base de fãs da Marvel.

Produção Milionária, Recepção Morna

Com um orçamento astronômico de até 25 milhões de dólares por episódio, “She-Hulk: A Mulher Hulk” enfrentou uma recepção morna do público, apesar dos elogios da crítica especializada. A série chegou em um momento de “fadiga” dos fãs em relação à infinidade de spin-offs de heróis produzidos pela Marvel.

Maslany culpa os “trolls” pelo fracasso: “A criadora Jessica Gao incorporou à história que seríamos trolados. Por exemplo, o terceiro episódio transmite comentários fictícios nas redes sociais sobre meu personagem, como ‘Por que todos os super-heróis têm que ser mulheres agora?’. Quando começamos a receber as mesmas respostas que Gao havia incorporado no roteiro, sentimos como parte da diversão.”

Controvérsia com o Chefão da Disney

No ano passado, Maslany chamou o CEO da Disney, Bob Iger, de “completamente fora de contato” durante a greve de atores do SAG-AFTRA, depois que ele qualificou as demandas por salários mais justos como “pouco realistas”. A atriz admite que, nesses momentos, “é difícil se expressar da forma desejada quando se está em um piquete”.

Maslany ainda criticou o processo de audição dos atores, chamando-o de “irrespetuoso” e comparando-o a “enviar fitas ao vácuo”. No entanto, essas queixas soam desconectadas da realidade enfrentada por milhões de trabalhadores em todas as profissões, que diariamente preenchem currículos e enfrentam rejeições sem reclamar.

A Cultura ‘Woke’ e a Falha em Entreter

Embora a cultura ‘woke’ de Hollywood tenha seus méritos em promover diversidade e inclusão, ela não pode ser usada como desculpa para a produção de conteúdo de baixa qualidade. Os fãs de Marvel, em sua maioria, não se importam com o gênero ou a orientação dos criadores, mas sim com a entrega de histórias cativantes e bem elaboradas.

Em vez de culpar os fãs por supostos preconceitos, os criadores de Hollywood deveriam focar em oferecer entretenimento de alta qualidade, independentemente da mensagem por trás. Um equilíbrio saudável entre ativismo e excelência criativa é a chave para o sucesso duradouro de qualquer franquia.

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