Assassin’s Creed Shadows: A Polêmica Escolha de um Protagonista Negro no Japão Feudal

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Ubisoft Distorce a História para Agradar a Agenda Progressista

A Ubisoft revelou o primeiro trailer de Assassin’s Creed Shadows, o novo jogo da franquia ambientado no Japão feudal. Enquanto muitos fãs estão empolgados com a possibilidade de explorar esse fascinante período histórico, outros estão preocupados com a escolha de um protagonista negro, Yasuke, baseado em uma figura histórica real.

Embora seja verdade que existiu um samurai africano chamado Yasuke no Japão do século XVI, a Ubisoft parece ter distorcido sua história para agradar à ideologia “woke” e à agenda progressista que tem dominado a indústria dos jogos nos últimos anos.

A história real de Yasuke é muito diferente da retratada em Assassin’s Creed Shadows. Ele não chegou ao Japão como o único sobrevivente de um navio negreiro atacado por piratas, como sugere o jogo. Na verdade, Yasuke foi levado ao país por um missionário jesuíta italiano, a quem servia.

Além disso, não há evidências concretas de que Yasuke tenha sido um samurai no sentido estrito da palavra. Ele chamou a atenção do senhor feudal Oda Nobunaga devido à sua pele escura, uma raridade no Japão da época. Nobunaga ficou tão intrigado que pediu ao missionário que permitisse que Yasuke se juntasse à sua comitiva.

Yasuke se tornou um “kōshō”, uma espécie de pajem de armas, e lutou ao lado de Nobunaga em pelo menos uma batalha. No entanto, após a morte de seu mestre, Yasuke foi capturado e poupado por Akechi Mitsuhide, o samurai que traiu e derrotou Nobunaga. Depois disso, o destino de Yasuke é incerto.

Ao criar uma história alternativa para Yasuke, a Ubisoft não apenas distorce a verdade histórica, mas também reforça a ideia de que a inclusão de personagens diversos em jogos deve ser forçada, mesmo que isso signifique sacrificar a autenticidade.

É claro que a representatividade é importante, mas ela deve ser alcançada de maneira orgânica e respeitosa, não apenas para marcar pontos com a crítica progressista. Ao usar a história de Yasuke como uma ferramenta para promover sua agenda, a Ubisoft corre o risco de alienar os fãs que buscam uma experiência autêntica e historicamente precisa.

Infelizmente, essa tendência de alterar a história para agradar à cultura “woke” não é exclusiva da Ubisoft. Muitos estúdios de jogos e produtoras de Hollywood têm adotado essa abordagem nos últimos anos, muitas vezes em detrimento da qualidade de suas obras.

Resta saber se Assassin’s Creed Shadows será capaz de oferecer uma experiência envolvente e cativante, apesar dessa polêmica escolha de protagonista. Os fãs da franquia certamente esperam que a Ubisoft encontre um equilíbrio entre a inclusão e a autenticidade, sem sacrificar a essência do que torna Assassin’s Creed tão especial.

 

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