ESCÂNDALO CORPORATIVO! Disney batiza sede de US$ 1 BILHÃO com nome de CEO VIVO em vez de Walt Disney — INVESTIDORES FURIOSOS!

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Em uma decisão que está gerando ondas de indignação nos círculos corporativos e entre fãs da Disney, a gigante do entretenimento anunciou que sua nova sede monumental em Nova York será batizada em homenagem ao atual CEO Robert A. Iger — e não ao lendário fundador Walt Disney. O anúncio surge em um momento particularmente delicado para a empresa, que enfrenta desafios financeiros significativos em diversas frentes de negócio.

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O complexo de 1,2 milhão de pés quadrados (aproximadamente 111 mil metros quadrados) no Hudson Square nº 7 será oficialmente denominado “Robert A. Iger Building”. A decisão foi apresentada como “uma homenagem concedida pela empresa e seu conselho de administração” — conselho este que inclui o próprio Iger, levantando questões éticas sobre conflito de interesses corporativos.

O imponente edifício, anteriormente conhecido como Galaxy, foi projetado pelo renomado escritório de arquitetura Skidmore, Owings & Merrill. Com duas torres gêmeas de 338 pés (103 metros) de altura, o complexo ocupa um quarteirão inteiro em Manhattan e representa uma fusão entre a herança arquitetônica da cidade e elementos de design contemporâneo.

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A decisão de nomear o edifício após o atual CEO ocorre em um momento crítico para as finanças da Disney. O projeto da sede nova-iorquina já ultrapassou em US$ 1 bilhão as estimativas orçamentárias iniciais, gerando preocupação entre acionistas e analistas de mercado.

Simultaneamente, a empresa enfrenta desafios significativos em seus negócios tradicionais de mídia. Canais como ESPN e ABC sofrem com a migração de audiência para serviços de streaming, enquanto o próprio Disney+ continua a acumular prejuízos, com promessas repetidamente adiadas de atingir lucratividade apenas em 2025. A falta de transparência sobre as finanças da plataforma de streaming tem aumentado o nervosismo entre investidores.

Em meio a estas dificuldades, a Disney anunciou um ambicioso plano de investimento de US$ 60 bilhões para “turbocharging” (revigorar) seus parques temáticos, que sofreram com a percepção pública de cortes de qualidade implementados para financiar as aventuras digitais da empresa. A estratégia levanta questões sobre as prioridades financeiras da corporação e a sabedoria de gastar fortunas em homenagens arquitetônicas ao CEO atual.

A nova sede abrigará diversas operações estratégicas da empresa, incluindo divisões de notícias, produções ao vivo, streaming, tecnologia, publicidade e funções corporativas. Enquanto o edifício Robert A. Iger se eleva na paisagem de Manhattan, resta a pergunta que ecoa pelos corredores de Wall Street: este monumento ao ego executivo representa o melhor uso do patrimônio acionário de uma empresa enfrentando tantos desafios financeiros?

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