Diretor de filme gay “Vermelho, Branco e Sangue Azul” questiona classificação etária do filme

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O diretor Matthew López fez duras críticas à classificação indicativa de seu novo filme “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, que foi rotulado como impróprio para menores de 16 anos nos Estados Unidos devido a cenas de sexo entre os protagonistas homossexuais.

Em entrevista, López disse ter ficado surpreso com a restrição etária, alegando que se tratasse de um casal heterossexual as cenas não seriam consideradas impróprias. Ele questionou a “preferência da associação por violência do que por sexualidade” ao definir a classificação indicativa.

Na visão do diretor, por se tratar de uma relação homossexual, o filme automaticamente recebeu uma classificação mais restritiva. Ele ainda ousou chamar a produção de “maravilhoso conto de fadas” para o público LGBTQIA+, em uma tentativa descabida de suavizar o teor sexual da obra.

Contudo, cenas de nudez e sexo precisam mesmo de critérios que restrinjam o acesso de menores. A classificação indicativa visa orientar pais e responsáveis, não se trata de preconceito ou homofobia. Qualquer conteúdo sexual exige maturidade do espectador.

Mas López não se contentou com a classificação R e resolveu desafiar a associação, acrescentando ainda mais palavrões ao roteiro do filme. A atitude demonstra seu desrespeito às regras que visam proteger crianças e adolescentes de conteúdos impróprios para suas idades.

Em nome de uma suposta representatividade LGBTQIA+, o cineasta parece ignorar seu papel na formação de jovens espectadores. Cabe uma reflexão mais profunda sobre a gratuidade de certas cenas e o verdadeiro propósito de algumas obras.

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