Diretor de ‘Tekken’ prioriza marketing em novos lutadores

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Hey, você sabia que a forma como a série Tekken cria seus personagens mudou bastante ao longo dos anos? Se antes era tudo sobre paixão por artes marciais, hoje em dia a coisa ficou mais estratégica, quase como um jogo de adivinhação para agradar os fãs ao redor do mundo. Vamos mergulhar nessa história que o Katsuhiro Harada, o chefão da série, compartilhou numa entrevista recente com a Famitsu. Ele bateu um papo com Hiroyuki Kobayashi, ex-produtor de Sengoku Basara e atual presidente do estúdio GPTRACK50, e soltou detalhes bem legais sobre como o processo evoluiu.

O Começo: Inspiração Direto dos Tatames

Lá nos anos 90, quando Tekken estava começando, a vibe era outra. A equipe de desenvolvimento, liderada por Harada, era louca por torneios de artes marciais mistas, que estavam bombando na época. “A gente assistia a esses eventos e pensava: ‘Nossa, esse golpe seria incrível no jogo!'”, contou Harada. Eles garimpavam estilos de luta que não eram muito conhecidos, mas que tinham potencial para virar febre, e usavam isso como base para criar os personagens. Era tudo na base da intuição, do feeling do momento.

Um exemplo clássico dessa época é o Eddy Gordo, que chegou em Tekken 3 com sua capoeira cheia de gingado. Naquele tempo, quase ninguém nos jogos de luta usava capoeira, e a equipe viu ali uma chance de trazer algo novo e empolgante. “Nós queríamos capturar a essência de estilos únicos”, disse Harada. Era como se eles fossem artistas pintando um quadro, só que o pincel era o amor pelas artes marciais.

A Virada: Do Feeling para a Pesquisa de Mercado

Mas os tempos mudaram, e a abordagem também. Hoje, criar um personagem novo em Tekken é quase uma ciência. “Antes de colocar a mão na massa, a gente faz uma pesquisa detalhada pra entender o que o público quer”, explicou Harada. Eles analisam o mercado, decidem qual região querem conquistar e criam um conceito que bata no coração dos jogadores dali. “Se a ideia é bombar na América do Sul, por exemplo, a gente pensa num personagem que tenha a cara dos fãs de lá”, completou.

Com 30 anos de experiência na indústria, Harada virou uma espécie de mestre Jedi dos dados. Ele sabe direitinho o que funciona em cada canto do mundo. “Queremos mais fãs na Europa? Eu já sei o tipo de personagem que vai colar por lá”, afirmou. É como se ele tivesse um mapa do tesouro dos gostos dos jogadores. Um caso recente é o Leroy Smith, de Tekken 7, com seu Wing Chun estiloso e um visual que grita personalidade. Não é difícil imaginar que ele foi pensado pra agradar em cheio um público específico – e deu certo, porque o cara virou favorito rapidinho!

Nem Tudo é Calculado: Ainda Tem Espaço pro Coração

Agora, nem tudo é só planilha e estratégia. Harada fez questão de deixar claro que a criatividade ainda tem seu lugar. “Nem todos os personagens novos saem dessa lógica de mercado”, observou ele. Às vezes, a equipe simplesmente segue o instinto e cria algo que acha legal, sem se preocupar tanto com os números. É como se dissessem: “Esse aqui é por nossa conta, porque a gente acha que vai ser incrível”. Essa mistura de dados e paixão é o que mantém Tekken com um pé na inovação e outro na alma que conquistou os fãs desde o início.

Por Que Essa Mudança?

Mas por que raios eles mudaram tanto? Bom, a indústria dos games ficou mais competitiva, e o público agora é global – tem jogador em todo canto do planeta. Pra se manter no topo, Tekken precisava entender o que faz os olhos de cada região brilharem. Pense num chef que adapta a receita dependendo de onde vai servir o prato: o tempero muda, mas o talento pra cozinhar continua o mesmo. No caso de Harada e sua equipe, a criatividade ainda está lá, só que agora vem com um toque de estratégia pra garantir que todo mundo queira provar.

E o Que Isso Tudo Significa?

Essa evolução mostra como Tekken cresceu junto com o mundo dos games. De um grupo de entusiastas assistindo lutas na TV pra um time que usa dados pra criar ícones, a série soube se adaptar sem perder o brilho. Da próxima vez que você vir um personagem novo no jogo, dá uma pensada: será que ele foi feito pra conquistar um mercado específico ou foi só uma ideia genial que a equipe quis tirar do papel? Seja como for, é fascinante ver como esse processo mudou – e como ele continua mantendo Tekken como um dos gigantes dos jogos de luta.

Então, o que acha dessa transformação? Eu fico imaginando o Harada com uma bola de cristal, prevendo o próximo hit do jogo enquanto toma um café. Uma coisa é certa: seja por intuição ou por pesquisa, os personagens de Tekken nunca deixam de surpreender!

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