Jaguar vai cada vez mais na contramão. Já a rede Walmart cedeu a pressão do público.
Recentemente a Jaguar decidiu fazer um rebranding em sua marca e não apenas isso, decidiu mergulhar de vez no woke com um comercial bizarro.
A ampla resposta negativa do público não fez a Jaguar ceder, muito pelo contrário. O CEO Rawdon Glover ainda disse que essa reação foi de “nível de ódio vil” em “um surto de intolerância”.
De encontro à isso, ontem o Walmart anunciou que abandonou suas políticas woke, indo no mesmo caminho que Harley-Davidson, Toyota e Ford.
Jaguar virou gatinho
Jaguar decidiu cair de cabeça no woke, ainda usando de forma distorcida e covarde o slogan do criador da marca, Sir William Lyons, “Copie Nada”.
Além da propaganda bizarra que inclusive não mostra o mais importante, carros, a empresa por meio de seu CEO decidiu atacar os consumidores ao invés de ouvi-los.
O CEO Rawdon Glover, que assumiu a posição ano passado e já dava indícios de mudanças (para pior) da empresa, disse em entrevista sobre a nova Jaguar.
“Precisamos restabelecer nossa marca e em um ponto de preço completamente diferente, então precisamos agir de forma diferente. Queríamos nos afastar dos estereótipos automotivos tradicionais.”
Já sobre a resposta amplamente negativa dos consumidores sobre essas mudanças, Glover decidiu partir para o vitimismo barato.
“Fiquei muito decepcionado com tudo isso, foi algo de um nível de ódio vil e intolerância. […] Tudo que queríamos passar, a mensagem do novo comercial, acabou se perdendo devido à uma explosão de intolerância.”
Jaguar está pavimentando um caminho para uma sucessão de fracassos e erros com tais atitudes. Já a rede Walmart decidiu ir para um caminho diferente.
Cada vez mais uma tendência
Walmart, a maior rede de supermercados do mundo, juntou-se a outras grandes empresas norte-americanas para anunciar que vai recuar nas políticas woke de DEI.
Essa decisão da Walmart veio após uma enorme pressão dos consumidores, principalmente conservadores.
E no centro disso temos mais uma vez Robby Starbuck que tem sido uma figura muito importante em pressionar empresas à abandonarem políticas DEI.
Já falamos um pouco sobre Robby na matéria sobre a Toyota e a Ford recuando em suas políticas DEI.
Em uma publicação no X, Robby deu detalhes sobre as mudanças na rede Walmart.
- Walmart deixará de participar do Corporate Equality Index da Human Rights Campaign (HRC), conhecida por promover políticas woke.
- A empresa monitorará o marketplace para identificar e remover produtos inapropriados de cunho sexual ou relacionados a questões trans voltados para crianças.
- Walmart revisará o apoio a eventos como Pride para evitar o financiamento de conteúdos sexualizados direcionados a crianças.
- O Racial Equity Center, criado em 2020 como uma iniciativa de cinco anos, não será renovado.
- Programas DEI entre fornecedores serão avaliados para garantir que não ofereçam tratamento preferencial com base em critérios demográficos.
- “LatinX” e DEI não estarão mais nos termos.
Mudanças essas que podem impactar não apenas seus funcionários, mas também fornecedores e concorrentes, como Target e Amazon.
Na publicação Robby lembrou que a rede Walmart é a maior empregadora nos EUA com mais de 1,6 milhão de funcionários e um valor de mercado próximo a US$ 800 bilhões de dólares.
Robby classificou isso como uma grandiosa vitória. E de fato, é uma grande vitória e mais uma empresa que decidiu ouvir os consumidores ao invés da nefasta agenda woke.