Em uma remota vila na fictícia ilha de Carpathia, um animal conhecido como Ochi espalha terror e destruição. Diante da crescente ameaça, Maxim (Willem Dafoe) assume a liderança de uma perigosa caçada, reunindo todos os jovens da ilha com um único objetivo: eliminar a criatura antes que cause mais devastação. Porém, sua filha Yuri (Helena Zengel) não compartilha da mesma mentalidade impiedosa. Quando a jovem encontra um filhote de Ochi ferido, decide resgatá-lo e levá-lo para casa, mesmo sabendo que esta decisão pode colocar sua própria vida em risco. Este conflito entre pai e filha – entre matar ou proteger – forma o coração emocional desta surpreendente aventura fantástica ambientada em paisagens deslumbrantes da Romênia.
Magia artesanal: os bastidores de uma produção única
“A Lenda do Ochi” marca a estreia de Isaiah Saxon como diretor de longa-metragem, após seu trabalho como designer de personagens em “Marcel the Shell with Shoes On”. Com um orçamento modesto de apenas US$ 10 milhões, a produção combina diversas técnicas artesanais, incluindo animatrônicos, puppetry em câmera e CGI. O filhote de Ochi é um impressionante boneco manipulado por sete performers, enquanto a cinematografia granulada de Evan Prosofsky traz uma qualidade nostálgica que remete a filmes em película. Filmado em locações espetaculares como Transilvânia, montanhas Apuseni e ao longo da famosa estrada Transfagarasan, o filme é enriquecido por uma trilha sonora envolvente composta por David Longstreth, que eleva cada sequência a um patamar emocional intenso. Apesar desses elementos notáveis, a narrativa pode dividir opiniões devido ao desenvolvimento limitado dos personagens e à falta de uma conclusão verdadeiramente satisfatória – uma história que, embora visualmente deslumbrante, acaba seguindo caminhos já familiares.
JEAN-CLAUDE VAN DAMME ACUSADO DE RELAÇÕES COM MULHERES TRAFICADAS