Liderança ruim derrubou a Warner Bros. Games, dizem ex-funcionários

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Após renúncia de David Haddad, executivos da Warner Bros. criticam falta de liderança e “foco em tendências”.

Após o recente anúncio de renúncia do presidente David Haddad, pessoas de dentro da Warner Bros. Games decidiram abrir o jogo em relação ao ex-chefe.

Citando sua falta de liderança decisiva e seu vício em “perseguir tendências” (agenda woke) como um dos principais motivos para a implosão contínua da divisão.

 

Frustração, incompetência e bagunça!

Falando com a Bloomberg, como parte de seu relatório recente sobre a turbulência interna do estúdio, as fontes disseram que o mandato de Haddad foi de confusão e frustração.

Isso influenciou na série de fracassos consecutivos da WB Games, como Esquadrão Suicida, Gotham Knights, Harry Potter: Quidditch Champions e MultiVersus.

 

“Para alguns que trabalharam de perto com o executivo veterano, a notícia [da saída de Haddad] não foi uma surpresa. A única dúvida deles era por que demorou tanto.”

 

Um grupo de fontes familiarizadas à Warner Bros. admitiu que a empresa agora tem “grandes lacunas em seu portfólio que provavelmente persistirão durante o próximo ano ou dois”.

Especialmente porque a Warner esperava que Esquadrão Suicida e MultiVersus gerassem receita significativa pelo menos até o final do ano.

As fontes concordaram amplamente que foram os próprios erros de Haddad que levaram a esses desastres.

 

“De acordo com entrevistas com duas dezenas de funcionários atuais e antigos da Warner Bros., a falta de uma visão forte e coesa durante o reinado de Haddad — um período tumultuado no qual a Warner Bros. passou por várias reorganizações — levou a anos de perseguição ineficaz de tendências e desperdício de tempo de desenvolvimento. Ao longo do caminho, estúdios outrora reverenciados sob a égide da Warner Bros. sofreram danos à reputação, perderam funcionários-chave e gastaram centenas de milhões de dólares.”

 

Ou seja, a Warner Bros. Games está sendo vítima de sua própria incompetência.

 

Por Gui Santos

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