Microsoft completa aquisição histórica da Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões

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Após quase 2 anos de negociações e um intenso escrutínio regulatório, a Microsoft finalizou nesta semana a compra da gigante dos games Activision Blizzard King por impressionantes US$ 68,7 bilhões.

O anúncio oficial foi feito na última terça-feira (18), pouco depois de o órgão antitruste do Reino Unido aprovar o negócio, removendo o último obstáculo significativo para a conclusão do acordo.

Com a aquisição, a Microsoft passa a controlar alguns dos estúdios e franquias mais populares dos games, incluindo Call of Duty, World of Warcraft, Diablo, Overwatch e Candy Crush.

Analysts estimam que a empresa pode faturar até US$ 10 bilhões por ano com os novos ativos, tornando a aquisição potencialmente uma de suas mais estratégicas apostas na indústria de entretenimento.

O negócio enfrentou forte escrutínio de órgãos regulatórios como a Federal Trade Commission (FTC) dos EUA e a Comissão Europeia. As autoridades temiam uma concentração excessiva de poder da Microsoft no setor.

Para apaziguar as preocupações, a empresa prometeu disponibilizar Call of Duty para PlayStation por 10 anos. Também garantiu à Nintendo a continuidade do desenvolvimento de jogos da Activision para o console Switch.

Agora, o desafio será integrar as novas empresas à estrutura da Microsoft e extrair sinergias. Isso inclui conectar os serviços online dos novos estúdios à robusta infraestrutura do Xbox Live.

Também se especula sobre quais jogos serão adicionados ao serviço de assinatura Game Pass e em que velocidade. Rumores indicam que isso deve começar a acontecer a partir de 2024.

  • “Estou muito feliz em dar as boas-vindas aos novos estúdios para a Xbox”, disse Satya Nadella, CEO da Microsoft. “Essa é uma aquisição histórica que vai acelerar o crescimento de nosso negócio de games e provê conteúdo incrível para jogadores em todas as plataformas.”

Seja como for, a compra marca uma guinada na estratégia da Microsoft para competir no lucrativo mercado de games. Resta saber se a big tech conseguirá de fato impulsionar seus negócios a partir desta aquisição histórica.

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