O inocente jogo de terror “Infestation: 88”, estrelado por uma sinistra versão do ratinho Steamboat Willie (ou Patolino), precisou mudar seu título para “Infestation: Origins” após ser acusado de fazer referência cifrada ao nazismo.

Tudo porque militantes enxergaram “assovio nazista” no número 88, que aludia ao ano em que se passa a história – 1988. Isso porque 88 corresponde às iniciais HH, de “Heil Hitler”, na numeração do alfabeto.

Lunáticos transformam data em “dog whistle nazista”

Ou seja, na cabeça obtusa dessa turma, uma singela referência temporal acabou se tornando uma espécie de “assovio” em código para reunir seguidores do nazismo.

Essa ginástica mental digna de hospício foi o suficiente para colocar o pequeno estúdio desenvolvedor na berlinda. Logo pipocaram acusações em redes sociais, forçando um pedido público de desculpas e a alteração apressada do nome.

Número de letras e scrabble entram na equação mirabolante

Em seu delírio coletivo, os militantes ainda fizeram correlações absurdas envolvendo o número de letras do novo título (14) e o fato de “infestation” dar 14 pontos no jogo de scrabble.

Ou seja, na visão deturpada dessa turma alucinada, até características casuais de dicionário e ortografia serviam para reforçar as acusações contra o inocente jogo de zumbis.

Equipe é acusada de abrigar “neonazistas assumidos”

O caso ganhou ainda mais proporção quando surgiram acusações falsas de que o estúdio por trás do game abrigaria “neonazistas assumidos” em seu quadro.

As supostas “provas”, porém, resumiram-se a brincadeiras irônicas sobre pronomes neutros no servidor da Discord da desenvolvedora.

Pedido de desculpas geral para tranquilizar militância

Diante da gritaria irracional nas redes, os criadores preferiram entrar em modo de contenção de danos, pedindo perdão de forma ampla por qualquer ofensa não intencional que porventura tenham cometido e se comprometendo com moderação mais rígida.

Mais um exemplo de como a turma woke consegue enxergar ofensas e “dog whistles” nazistas nas coisas mais corriqueiras e inocentes, forçando gente comum a se desculpar por delírios alheios.

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