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Warner Bros. Games Lança Programa de Liderança “Mulheres e Não Binários”: Diversidade ou Desespero?

Em um movimento que busca revitalizar sua imagem após os recentes fracassos com “Suicide Squad: Kill the Justice League” e jogos como serviço, a Warner Bros. Games lançou o ousado “Programa de Liderança para Mulheres e Não Binários”. A iniciativa mira em nada menos que revolucionar a indústria de jogos, tradicionalmente “dominada por homens”. Mas será que essa é a solução para os problemas da empresa?

Empoderamento ou jogada de marketing?

O programa, recém-concluído após seis meses, reuniu 25 líderes de diversas áreas da Warner Bros. Games em 11 estúdios globais. O objetivo declarado é “cultivar oportunidades de desenvolvimento de carreira para indivíduos sub-representados no setor de jogos, elevando vozes diversas a papéis de liderança e moldando um futuro mais inclusivo para a indústria”. Palavras bonitas, mas será que a prática condiz com a teoria?

Vozes do programa: empoderamento ou lavagem cerebral corporativa?

Brigid Hogan, colaboradora da Built In, entrevistou três participantes do programa para colher suas impressões. Jesyca Durchin, produtora sênior do aguardado jogo da Mulher Maravilha, defendeu o programa como uma forma de “autocuidado”, destacando a importância da comunidade e do aprendizado. Já Ruby Rumjen, gerente sênior de RP e relações com influenciadores, enfatizou o valor do apoio mútuo e da sensação de não estar sozinha.

Kelly C. Hill, diretora sênior de desenvolvimento de negócios e licenciamento, trouxe uma perspectiva diferente. Vinda de uma carreira em licenciamento, onde mulheres eram maioria, ela viu no programa um reforço de seu compromisso com a diversidade na indústria de jogos. Será que essa visão idealizada da empresa condiz com a realidade de quem trabalha lá?

O outro lado da moeda: ceticismo e questionamentos

Embora as participantes entrevistadas tenham elogiado o programa, muitos se perguntam se essa iniciativa é realmente sobre diversidade ou apenas uma jogada de marketing para limpar a imagem da Warner Bros. Games. Afinal, o currículo do programa e a lista completa de participantes permanecem em segredo.

A indústria de jogos precisa de mais do que representatividade

A representatividade é importante, mas não é a única solução para os problemas da indústria de jogos. A Warner Bros. Games precisa focar em criar jogos de qualidade, ouvir o feedback dos jogadores e tratar seus funcionários com respeito, independentemente de gênero ou identidade. Afinal, diversidade sem qualidade é como um bolo bonito, mas sem sabor.

Em suma: a iniciativa da Warner Bros. Games é louvável em teoria, mas precisa ser mais transparente e consistente para gerar resultados concretos. A indústria de jogos precisa de mais do que representatividade; precisa de empresas que valorizem a criatividade, a paixão e o respeito por seus funcionários e jogadores.

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