Wheel of Time vira panfleto LGBTQ+: Showrunner admite agenda woke na 3ª temporada

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O showrunner Rafe Judkins decidiu levar a série Wheel of Time ainda mais longe na terceira temporada, admitindo abertamente que transformar a obra clássica de Robert Jordan em um panfleto LGBTQ+ é um objetivo central da produção. O que deveria ser uma adaptação fiel tornou-se palco para uma agenda progressista, alienando boa parte dos fãs originais.

Judkins afirmou que tomou uma decisão consciente desde a primeira temporada para garantir que a homofobia não existisse no universo da série. Em outras palavras, mesmo numa sociedade medieval fantástica, absolutamente ninguém questiona ou critica qualquer relacionamento LGBTQ+, como se a diversidade sexual fosse o elemento mais natural e indiscutível naquele contexto. Um mundo de fantasia, sim, mas onde parece que a maior fantasia é a ausência de conflitos ideológicos.

A agenda fica ainda mais explícita com a introdução dos personagens da comunidade Aiel, em especial as chamadas “primeiras-irmãs”, mulheres que estabelecem uma relação prioritária umas com as outras antes de considerarem relações com homens. Judkins não esconde que sua meta é criar um mundo onde identidades sexuais e de gênero não sejam questionadas, não apenas ignorando o contexto original, mas redefinindo-o conforme suas crenças pessoais.

Menos fantasia, mais militância

Ao longo das temporadas, o foco em representar todas as variações possíveis da sexualidade parece ter se tornado o objetivo principal da série. Judkins não nega isso e afirma com orgulho que Wheel of Time se diferencia por não “outorgar” personagens LGBTQ+, mas por torná-los uma parte “natural” do enredo. No entanto, essa naturalidade muitas vezes soa forçada e didática, transformando a narrativa em uma sequência de exemplos ilustrativos para agradar determinado público.

Um exemplo claro disso é a relação entre Moiraine e Siuan, que no livro era sutilmente descrita como “amigas íntimas”, mas que na série se torna o centro dramático principal, destacando-se como um manifesto da visão woke de Judkins. Ao invés de explorar a complexidade das personagens ou do enredo, Wheel of Time passa mais tempo preocupada em assegurar que todas as possíveis combinações de relações amorosas sejam mostradas explicitamente ao espectador.

A decisão de eliminar qualquer representação de homofobia ou conflito ideológico relativo às questões sexuais acaba diminuindo as possibilidades dramáticas e reduzindo a riqueza cultural e histórica do universo original criado por Jordan. Para os fãs mais tradicionais, a sensação é de traição à essência da obra, com a série sendo claramente moldada para agradar uma minoria militante.

Enquanto a produção continua apostando na sua agenda ideológica explícita, o público terá que decidir se vale a pena continuar acompanhando uma série onde a fantasia cede espaço para uma insistente panfletagem woke.

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