“X-Men não devem ser vistos como minorias!” – afirma lenda da Marvel

X-Men

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Confira o que o genial Chris Claremont fala de seus maravilhosos personagens

Em tempos onde a verdade é relativa (assim como a democracia em certos países como o Bananil), nada melhor do que um dos mestres da Marvel para colocar os pingos nos is e mandar a Lacrosfera gravar áudio, caso dê aquela vontade louca de chorar….

Estamos falando do todo-poderoso (e por conta disso, bastante humilde) Chris Claremont, responsável pelas histórias protagonizadas pelos X-Men entre 1975 e 1991 nas páginas das revistas editadas pela Casa das Ideias – em um período do tempo que classificamos puramente como “clássico”, especialmente para a criatividade.

Para dar somente um exemplo da grandeza de Claremont, procure no Mercado Livre ou sebos de categoria pelas revistas que contaram a saga da Fênix Negra – um verdadeiro magnum opus da era das HQs, mas que foi vilipendiada pela 20th Century Fox quando transportou a história para o cinema, principalmente no filme solo em 2019.

Chris entre seus amados X-Men

O autor, nascido em Londres em 1950, passou pelo Brasil recentemente e despejou umas verdades relacionadas aos seus amados mutantes. Nos últimos anos, graças a sinistra agenda woke, os X-Men começaram a ser descritos como seres de grupos minoritários que eram oprimidos pela sociedade. Não há dúvida: o grupo liderado pelo professor Charles Xavier foi vítima de forte preconceito nas páginas da Marvel. Mas não se engane: os personagens nunca se vitimizaram, como a narrativa esquerdopata que os wokes tentam emplacar…

 

X-Men: “Os mutantes não devem ser encarados como minorias”

 

Acredite. Rumores nos corredores da Marvel indicavam que os X-Men poderiam até mudar de nome, simplesmente porque “Men” (homens) excluíram o papel das mulheres. Sim, meus caros. O feminismo também é nocivo para os produtos feitos para os nerdolas. Além disso, rumores apontaram que o Charles Xavier poderia ter um racial swap (troca racial) para homenagear Malcom X, o líder radical que supostamente inspirou o “X” dos X-Men.

A verdade é que o supergrupo de mutantes se transformou em um alvo fácil para os lacradores, que volta e meia tentam reescrever a história dos personagens que fazem tanto sucesso nas HQs.

Nada melhor, então, do que ler o que Chris Claremont falou sobre os X-Men em um painel da CCXP 2024, realizado em São Paulo.

 

Confira a demolição de narrativas feita pelo mestre!

 

“Mutantes são seres comuns”

O desafio é se verem na escola como minorias. Esse é o trabalho de Charlie. Esse é o trabalho de Magneto. Da minha percepção, o que eles são é meia dúzia, talvez uma dúzia de crianças, jovens vivendo juntos, mas se vendo como pessoas comuns.

 

“Mutantes se enxergam como pessoas”

“Eles têm habilidades, sim. (o maestro) Leonard Bernstein tinha habilidades. Da perspectiva deles, não é muito diferente. Ele compôs e tocou músicas brilhantes. Eles salvam o mundo. Outras pessoas podem vê-lo como uma minoria. Você pode reagir a elas como uma minoria. Você pode se olhar objetivamente como uma minoria, mas como uma pessoa, você é uma pessoa.”

“Noturno aceita sua forma dada por Deus”

“Noturno tem a parte física mais dinâmica da equipe. Mas sua atitude é, ‘Eu sou a pessoa que Deus fez. Quem sou eu para discutir com Deus? Vou viver minha vida como um cara normal e ver o que acontece depois.’ Sim, ele costumava esconder sua aparência, porque ele não é estúpido. Pele azul, dois dedos, dois dedos e um rabo definitivamente fazem você se destacar da multidão. Foi preciso que Logan o desafiasse a tirar a máscara e ser uma pessoa normal e ver se mais alguém notaria para fazê-lo fazer isso”.

 

“Os X-Men são pessoas legais”

“É assim que você deve olhar para esses personagens. Não como personagens, não como conceitos objetivos, mas como pessoas normais e realmente legais. O resto se encaixa, mas você pode olhar ao redor desta sala para as pessoas ao redor desta mesa. Oh, olha, essa é uma X-Person! Como você sabe? Bem, parece um pouco com o Colossus. Como você sabe? Bem, não é? Pode ser Peter Rasputin, mas quem sabe. Você apenas o vê como uma pessoa. Não como o Colossus.”

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